País longínquo, mas cada vez mais acessível com novas opções aéreas, a Nova Zelândia pode ser uma boa opção para o inverno, que se aproxima. Pequeno, o país fica majoritariamente em duas ilhas principais, a sul e a norte, mas mesmo com uma área próxima limitada a um tamanho próximo do Estado de São Paulo, a extensa variedade de paisagens é inegável: lagos, planícies, montanhas, geleiras e até praias fazem parte do território neozelandês.
Para quem gosta de montanhas, esportes e maravilhas da natureza, a ilha sul pode ser a preferência. São diversas estações para esquiar no local, que ainda conta com belos lagos e opções de esportes como paraquedismo e bungee jumping. E embora o Brasil não seja uma dos maiores emissores de visitantes, a ilha sul atualmente se destaca por ser o principal mercado da América do Sul para o destino.
Conheça abaixo algumas atrações de inverno da ilha sul da Nova Zelândia:
MOUNT COOK
Maior do país, a montanha chega a 3,7 mil metros de altitude, e cercado por lagos como o Pukaki e o Hooker, além dos demais picos da região dos Alpes do Sul, oferece uma das vistas mais deslumbrantes do país. No sopé da montanha, a vila de Mount Cook dá uma boa base para quem quer se aventurar no local, e de lá partem uma série de trilhas para vistas de diferentes ângulos da montanha, todas com cerca de três horas de duração. Um voo panorâmico é um opcional para quem quer ver a bela cordilheira de cima.
GLACIARES
Outro ponto marcante da ilha sulista são suas diversas geleiras e glaciares. A Fox e Franz Josef, duas das maiores e mais visitadas da Nova Zelândia, descem os alpes e podem ser visitados a pé, a uma distância segura. Já a Tasman Glacier tem 27 quilômetros de comprimento e cobre uma área de 101 quilômetros quadrados. Para conhecê-la, há passeios de barco e de helicóptero, que oferecem ainda uma bela vista aérea da região.
QUEENSTOWN
Considerada capital mundial da aventura, Queenstown é uma das cidades preferidas dos brasileiros, tanto para visitar quanto para morar: andando pelas ruas da pequena cidade não é incomum encontrar conterrâneos trabalhando em pizzarias, bares e supermercados. E um dos motivos, além do fato de ter como paisagens o lago Wakatipu e as cordilheiras sul neozelandesas, é a oferta de esportes de inverno. São duas estações de esqui próximas a cidade: uma é Coronet Peak, a 20 minutos de carro da cidade, e a outra é The Remarkables, a não mais que uma hora de Queenstown. Além disso, é lá que acontece todos os anos o Queenstown Winter Festival, celebração do inverno que, de 22 a 25 de junho, inclui desfiles de rua e música ao vivo em diversos pontos da cidade.
WANAKA
A 70 quilômetros de Queenstown, a pacata vila de Wanaka, de pouco mais de cinco mil habitantes, fica na beira de um grande e belo lago de mesmo nome: são 45 quilômetros de comprimento, que cobrem 193 quilômetros quadrados. Cercado pelas montanhas neozelandesas, o lago Wanaka é uma boa opção para ser explorado em passeios de barco, lanchas ou até caiaques, podendo ter vistas em diferentes ângulos da região montanhosa e coberta de neve. A 40 minutos de carro do centro da cidade há ainda pistas de esqui, como Cardrona Alpine Resort, Treble Cone e Snow Farm.
MILFORD SOUND
Localizada no extremo oeste da ilha sul, Milford Sound é um fiorde, onde um braço do mar entra na ilha neozelandesa. A beleza, porém, sé dá principalmente pelas altas montanhas e falésias que cercam o canal marítimo: o reflexo delas pode ser visto nas águas a partir dos inúmeros cruzeiros que percorrem o fiorde, levando o viajante até alto mar. Nas encostas, uma série de cachoeiras e cascatas dão um contraste ao cenário, algumas a mais de mil metros de altura. Quando chove, as quedas d’água se multiplicam, criando um interessante fenômeno natural.
Fonte: Panrotas