Por Henrique Santiago
A expressividade empregatícia coloca o segmento à frente da indústria automotiva (16 milhões), do setor bancário (30 milhões), da mineração (28 milhões), área química (20 milhões) e do sistema financeiro (62 milhões). Ou seja, o Turismo tem quatro vezes mais vagas que a área química e seis vezes mais que a produção de automóveis.
O setor gerou US$ 7,6 trilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) mundial, ou 10,2% do total, contribuindo mais do que os bancos (US$ 4,8 trilhões), mineração (US$ 5 trilhões), agricultura (US$ 5,8 trilhões), automóveis (US$ 6,1 trilhões) e química (US$ 6,5 trilhões). O Turismo é superado apenas pelos segmentos de construção (US$ 10,3 trilhões), financeiro (US$ 14,5 trilhões) e varejo (US$ 18,1 trilhões).
Para se ter uma ideia da relevância nas Américas, que inclui Norte, Sul e Central, o Turismo é responsável pela geração de 42 milhões de postos de trabalho. Ao todo, o setor gera uma economia de US$ 2,2 trilhões, abaixo apenas de construção, financeiro e varejo na região.
Nos próximos dez anos, calcula o WTTC, a indústria de Viagens e Turismo irá crescer 4% mundialmente, acima dos 2,7% prospectados para o cenário global, com exceção de bancos e finanças.
“É fácil aplaudir os esforços ou até mesmo criticar as quedas da indústria sem olhar o espectro da nossa indústria separada do contexto industrial como um todo. O Turismo gera 10,2% do PIB global e contribui com um entre dez empregos […] Ainda há desafios para o crescimento sustentável, e o WTTC vai continuar a alertar os setores público e privado a investir e implementar políticas favoráveis ao crescimento enquanto resguardam os ativos mundiais”, declarou o presidente e diretor executivo do órgão, David Scowsill. Fonte: Panrotas