Por Ana Luiza Tieghi
A British Airways está se preparando para uma longa greve de tripulantes baseados em Londres, que pretendem parar de trabalhar entre 1 e 16 de julho.
A razão inicial para a greve (faixas salariais) foi resolvida, mas agora os grevistas protestam contra retaliações que grevistas de outras ocasiões sofreram, segundo o porta-voz do sindicato Unite the Union, Alex Flynn. As sanções incluem retirada de concessões de viagens e outros benefícios. Como resultado, a Unite planeja levar 1,4 mil casos de empregados afetados para a justiça trabalhista do Reino Unido.
A British Airways disse hoje que, assim como em outras disputas com os tripulantes, vai assegurar que os passageiros chegam aos seus destinos, seja em voos da empresa ou no de companhias parceiras.
A empresa também vai fazer wet leasing (empréstimo de avião e tripulação) com outras empresas para manter seus voos. Desta vez, a BA considera utilizar aeronaves A320 e A321 e tripulação da Qatar Airways.
A proposta alarmou o sindicato Unite, que classifica a Qatar como uma empresa que tem “requisitos de descanso e limite de tempo de trabalho inferiores para a tripulação” e que a aérea árabe teria que se adequar à legislação europeia para poder ser utilizada pela British.
A aérea inglesa afirmou que não especificou quais aviões irá utilizar, e que estão “olhando para todas as opções possíveis”.
Devido a problemas diplomáticos com a Arábia Saudita, Emirados Árabes, Bahrein e Egito, a Qatar tem aeronaves paradas no momento.
*Fonte: ATW
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