Por Raphael Silva
Antes vista como impossível, a conexão wi-fi durante viagens aéreas já é uma realidade. Companhias como Air France, American Airlines, Emirates, British, Lufthansa, Qatar e muitas outras já oferecem o serviço, que, segundo um estudo revelado pela Juniper Research, deverá estar presente em mais da metade dos voos comerciais até 2022. Em voos domésticos no Brasil, Gol e Avianca Brasil já disponibilizam o serviço.
Atualmente, apenas um a cada quatro voos contam com wi-fi, mas isso deve mudar em breve. As aéreas já sinalizam um movimento de fazer com que cada passageiro utilize seu próprio dispositivo, seja smartphone, tablet ou notebook. Antes, a estratégia era centralizar o entretenimento com as telas multimídia, mas isso deve ficar para trás.
Outro fator que deve ganhar espaço de mercado é o entretenimento voltado às aeronaves. “As receitas mensais de entretenimento em aviões deverão aumentar em 30%, em média, por aeronave”, aponta a empresa responsável pelo estudo.
Qantas começa, e Emirates já se prepara para monetizar
Com objetivo de implementar uma conexão wi-fi em todos os voos domésticos até 2018, a Qantas deu início a um período de testes. Em princípio, apenas um terço dos passageiros se conectou, mas isso mudou. Ao longo do tempo, a velocidade de conexão foi melhorada e proporcionou uma alta de 88% no número de passageiros que a utilizou.
Navegação em sites de notícias, compras e troca de mensagens, além do uso do Facebook e serviços de streaming, como Spotify e Netflix, foram os fatores de maior consumo da internet analisados pelo estudo.
A Emirates, por sua vez, já trabalha com a intenção de monetizar sua conexão wi-fi. Em vez de cobrar pelo serviço, a aérea anunciou recentemente que vai tornar a internet gratuita para determinados níveis de seu programa de fidelidade, seguindo a ideia de fidelizar o cliente e atrair novos consumidores recorrentes.
*Fonte: TnooZ
conteúdo original: http://bit.ly/2uiNweE