Viajar nas férias de julho é uma tradição das famílias brasileiras. Segundo a ABAV (Associação Brasileiras das Agências de Viagens) essa época é o segundo período mais importante em vendas e movimentação de turistas, perdendo apenas para as viagens de fim de ano. Mas este ano em especial, por conta do aumento de casos da febre amarela, as viagens para o exterior contam com um documento extra.
Daniela Cunha, médica pediatra da Clínica Vacine, diz que casos de febre amarela exigem atenção de quem vai viajar e afirma que este ano aumentou o número de países que estão exigindo o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) de quem parte do Brasil. “Já são 127 destinos com essa condição. Alguns como Colômbia, Austrália, Egito e África do Sul, que costumam receber brasileiros, estão solicitando a certificação da vacina contra a febre amarela para todos os viajantes com mais de nove meses de idade”.
Para emitir o CIVP é preciso apresentar o cartão de vacina e documentos pessoais. “São aceitos como documentos a carteira de identidade (RG), o passaporte, a carteira de motorista válida (CNH) ou a certidão de nascimento, caso seja menor de 18 anos. Na Vacine Clínica, por exemplo, você recebe o certificado assim que é imunizado”, reforça a pediatra.
“A vacina é necessária para quem vai viajar para áreas de risco ou para países que exigem o certificado. E a boa notícia é que a Organização Mundial da Saúde estabeleceu que uma dose única da vacina febre amarela pode ser considerada suficiente para proteção por toda a vida. Por isso, vale ressaltar que é muito importante guardar o comprovante da vacinação”, completa Daniela. Fonte: Brasilturis.