Por Brunna Castro
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou hoje a primeira edição de um relatório que avaliou as tarifas aéreas internacionais oferecidas em voos com origem no Brasil entre 2011 até 2016. O levantamento inclui as aéreas brasileiras e também estrangeiras.
Foram levadas em consideração tanto as passagens de trecho único – aquelas que somente se referem ao voo de saída do Brasil – quanto as de ida e volta, desde que ambos os trechos sejam adquiridos em uma única compra.
De acordo com o estudo, a América do Norte foi o destino com a maior redução no valor da tarifa aérea média no período, chegando a 40,7%, enquanto a América do Sul teve a menor redução, com 19,5%.
Segundo a Anac, a tarifa aérea média internacional nominal em 2016 foi de US$ 939 para a África, US$ 638 para América Central, US$ 677 para a América do Norte, US$ 317 para a América do Sul, US$ 1.137 para a Ásia e, por fim, de US$ 837 para a Europa. O estudo também destaca que, na América do Sul, 59,8% das passagens aéreas foram vendidas abaixo de US$ 300 em 2016, ante 34% em 2011.
A proporção de passagens vendidas com tarifas inferiores aos valores de referência estabelecidos pelas resoluções da Anac nº 16/2008 (destino na América do Sul) e nº 83/2009 (demais destinos), portanto, cresceu em todos os continentes desde 2011 – alcançando 83,2% para a América do Sul em 2016, 67,8% para a Europa e 67,5% para a América do Norte. Em 2011, as proporções de tais continentes foram de 62,1%, 22% e 24,8%, respectivamente.
TOTAL DE PASSAGEIROS
O relatório inédito da Anac também avaliou a evolução do mercado de transporte aéreo internacional no Brasil desde 2000 em relação ao total de passageiros pagos transportados em voos internacionais com origem ou destino no País. Entre 2011 e 2016, o número de passageiros cresceu 17% – com crescimento médio de 3,2% ao ano. Vale notar também a queda entre os anos 2015 e 2016, quando o total foi de 21,6 milhões para 20,9 milhões. Fonte: Panrotas.