O grupo Latam Airlines apresentou um balanço nada empolgante sobre o segundo trimestre de 2017, com destaque negativo para o mercado brasileiro. O prejuízo líquido da empresa, registrado no período, atingiu US$ 138 milhões (cerca de R$ 435 milhões), quase 50% a mais em relação ao mesmo trimestre de 2016. A principal causa encontrada pelo grupo foi o impacto de variações cambiais.
Já a relação de assentos disponíveis por quilômetro (ASK) da Latam Airlines Brasil no doméstico foi reduzida em 3,9%, enquanto a demanda de passageiros pagantes por quilômetro (RPK) também caiu (5,4%), comparadas ao período do ano passado. As baixas, no entanto, não ficam restritas apenas às operações no nosso País.
O ASK do mercado doméstico das afiliadas de países de língua espanhola do grupo – Chile, Peru, Argentina, Colômbia e Equador -, que respondem por 19,2% do total de receitas de passageiros, reduziram sua oferta em 2,1%. As receitas por RPK das afiliadas, por sua vez, diminuíram 1,4%.
Já as operações internacionais da Latam tiveram um aumento de capacidade de 3,1% durante o trimestre. Os ajustes realizados após o fraco desempenho de algumas rotas – especificamente entre o Brasil e os Estados Unidos – fez com que a receita operacional (RASK) crescesse em mais de 40% diante da diminuição de 14% da oferta.
Os valores de receita e despesas apresentaram crescimento parecido. Enquanto o total de receitas operacionais fechou o trimestre em US$ 2,27 bilhões (aumento de 7,7%), as despesas também aumentaram (5,5%) para US$ 2,22 bilhões.