Vinci promete melhores serviços no Aeroporto de Salvador

Por Nelson Rocha

José Luís Menghini, presidente do Conselho da Vinci Airports Brasil, anunciou melhorias para o Aeroporto Internacional de Salvador. Foto: Nelson Rocha/Portal Turismo Total

As condições operacionais e de conforto do Aeroporto Internacional de Salvador serão bem melhor do que as atuais, se depender da Vinci Airports Brasil,  empresa francesa vencedora da concessão do terminal aéreo da capital baiana. É o que deixou bem claro nesta noite de segunda-feira, 4, durante palestra para representantes do trade, autoridades e imprensa, no Sheraton da Bahia Hotel, José Luís Menghini, presidente do Conselho da Vinci, que desembarcou na primeira capital do Brasil trazendo na bagagem a experiência de um grupo que opera uma rede de 36 aeroportos: 13 na França, 10 em Portugal, três no Camboja, dois no Japão, seis na República Dominicana, um no Chile e no Brasil.

Foi a primeira apresentação oficial do CEO da Vinci Airports Brasil em Salvador, oportunidade para mostrar o projeto da empresa para o Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães e garantir que, “se não temos nenhum entrave burocrático imprevisto, imagino que no fim de 2019 todas as obras da fase atual vão estar concluídas”.

O executivo disse ser um aeroporto “um organismo vivo. Tem certas obrigações que nós vamos cumprir e vai haver uma grande mudança nos primeiros anos, mas temos que mantê-lo vivo, como qualquer prédio ou infraestrutura importante. Vai ser assim até o último dia da concessão”, afirmou José Luís Menghini, para quem a construção de uma segunda pista para o terminal vai depender de critérios estabelecidos pelo edital da concessão, baseados no número de pousos e decolagens anuais.

“A segunda pista não é um problema hoje. Temos 30 mil pousos e decolagens por ano e temos que chegar a quatro vezes mais. Com as novas tecnologias existentes, que permitem levar mais passageiros por avião, as chances de chegar a 124 mil antes dos 30 anos pode ser menos provável, mas a gente não pode prever o futuro”, pontuou.

Na fase inicial de trabalho, o grupo francês que venceu o leilão do equipamento em março de 2017, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), após oferecer R$ 660,9 milhões como entrada pelo terminal, irá operar ainda apoiado pela Infraero. No  total o Aeroporto Internacional de Salvador custará R$ 1,59 bilhão à experiente empresa francesa.

Elevadores, escadas rolantes que não funcionam e outros entraves no caminho dos passageiros que transitam no Aeroporto de Salvador,  portanto, serão coisas do passado. Futuramente o terminal será operado à base de energia solar e terá todas as pendências básicas de funcionamento resolvidas ao longo dos próximos 24 meses. A platéia que lotou o Salão Esmeralda do Sheraton Bahia deu as “boas-vindas” ao apalestrante e o aplaudiu. A iniciativa do encontro do  CEO da Vinci Airports Brasil com o trade baiano foi do Salvador Destination, com o apoio do Conselho Baiano de Turismo (CBTur).

 

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