Os operadores turísticos Sonhando e Jolidey, devido aos estragos causados pelo furacão Irma, vão cancelar as últimas quatro partidas da operação charter para Varadero, garantindo o reembolso dos clientes, confirmou ao PressTUR José Manuel Antunes, director-geral da Sonhando.

“As instalações não estão em condições, as praias não estão limpas e isso vai levar algum tempo”, disse o executivo, justificando a decisão de cancelar as quatro últimas partidas da operação charter de Lisboa para Varadero, a 16, 23 e 30 de Setembro e a 7 de Outubro.

“Os turistas não teriam umas férias agradáveis” e ficariam com uma ideia do destino que “não iria corresponder à realidade”, sublinhou o diretor-geral da Sonhando, que acrescentou: “vamos esperar que a natureza se restabeleça e que se faça o restauro dos hotéis”.

José Manuel Antunes prevê que “em finais de Setembro Varadero estará recomposto”, mas afirma que seria “financeiramente inviável” suspender a operação durante duas semanas e depois retomá-la, “devido aos empty legs” (voos em vazio no regresso do avião a Portugal depois da primeira partida e, depois, na ida para Cuba buscar os turistas da última partida).

Relativamente a Cayo Coco e Cayo Guillermo, o director-geral da Sonhando perspectiva que “em meados de Novembro estarão recompostos”.

Para as partidas canceladas havia reservas de “algumas centenas largas de passageiros” que serão “reembolsados integralmente”, garantiu o executivo, sublinhando que optará por devolver o dinheiro em vez de atribuir vouchers no valor das reservas efectuadas, uma vez que isso iria “criar situações de injustiça, sobretudo para pessoas que têm menos folga financeira”, porque esse “era o dinheiro que tinham guardado para férias em 2017”.

José Manuel Antunes acrescentou que o operador já está “a trabalhar afincadamente” nos programas para a passagem de ano e “sobretudo para as operações de 2018”. Fonte: Presstur