Uma pesquisa inédita uniu o Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau, a Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas e o Departamento de Hotelaria e Turismo da Universidade Federal de Pernambuco em torno de uma ampla radiografia sobre o perfil socioeconômico, a origem e o comportamento dos viajantes que visitam o badalado balneário pernambucano.
O levantamento foi realizado entre os meses de fevereiro e julho, envolvendo 482 turistas que se hospedaram nos principais empreendimentos hoteleiros do destino. “Esse estudo funciona como um grande termômetro para o aprimoramento da atividade turística na região, a partir das impressões e informações dos visitantes que, de fato, estão consumindo em nossos equipamentos e não somente desfrutando da praia”, analisa Otaviano Maroja, presidente do conselho do Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau.
A demanda turística foi eminentemente doméstica no primeiro semestre, com percentual de 83%. O público internacional que participou da pesquisa totalizou 17%, dos quais 82% originavam-se da Argentina e 10% do Uruguai. Em território nacional, São Paulo responde pelo maior contingente de turistas, com 47%, seguido por 23% do Rio de Janeiro e 22% do Recife.
“Apesar da diferença, vislumbramos potencial para elevar a atração de estrangeiros, em razão das novas ofertas de voos diretos para Recife”, projeta Maroja. A capital pernambucana recebeu, no primeiro semestre, 408 voos e atraiu mais de 74,3 mil passageiros do Exterior, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). É o aeroporto nordestino com a maior variedade de mercados emissores – 12 cidades de dez países, incluindo três voos semanais de Buenos Aires e um de Montevidéu, além de operações regulares da Cidade do Panamá, Frankfurt, Lisboa, Madri, Miami, Milão e Orlando.
Do volume total, 79% afirmaram estar no balneário pela primeira vez, o que vai ao encontro da perspectiva otimista do executivo em relação à atração de novas viajantes. O binômio sol e praia representa a principal credencial do destino para 95% dos entrevistados e 94% demonstram interesse de regressar.
Outro dado relevante diz respeito às modalidades de compra. “Mesmo com 48% dos respondentes declarando a influência de amigos e parentes como maior influência para ir ao balneário, 44% optam pelas agências de viagem para definir a programação. Porto de Galinhas está consolidado como um lugar para as famílias, o que ajuda a explicar a preferência por canais de reservas mais tradicionais e acostumados a um tratamento menos impessoal”, admite Maroja. Fonte: Brasilturis.