A Caixa Cultural Salvador apresenta a mostra “Alô, Alô, Terezinha… 100 Anos de Chacrinha”, que homenageia o centenário de Abelardo Barbosa, o Velho Guerreiro. Inédita, a exposição multimídia expõe fotos, reconstrução de cenários e depoimentos de amigos, familiares e personalidades. As visitações ocorrerão do dia 11 de outubro até 3 de dezembro, de terças-feiras a domingos, das 9h às 18h.
A homenagem a um dos mais respeitados comunicadores da TV brasileira ocupará todas as galerias da Caixa Cultural Salvador, trazendo de forma lúdica a trajetória da vida e carreira de Chacrinha. A exposição retrata desde sua escalada gloriosa no rádio até a televisão, que o consagrou como apresentador de programas de auditório, dos anos 1950 aos 1980.
Com acesso gratuito e livre para todos os públicos, a mostra será aberta no dia 10 de outubro (terça-feira), às 19h, com visita guiada pela arquiteta Rose Lima, que assina a curadoria e o projeto expográfico da mostra.
Interatividade e conteúdo:
“Alô, Alô, Terezinha… 100 Anos de Chacrinha” traz uma coletânea de fotos assinadas pelo fotógrafo Manuel Delgado, que acompanhou Chacrinha ao longo de seus 30 anos de carreira. Logo na entrada da exposição, os visitantes poderão conferir um painel gigante que traz imagens emblemáticas do apresentador, além de depoimentos de artistas, familiares e amigos.
O espectador também poderá fazer uma selfie com o Velho Guerreiro, ambientada nos famosos tronos para onde os calouros eram mandados, a depender de seu desempenho. As melhores fotos, postadas em redes sociais desbloqueadas com a hashtag #ChacrinhaNaCaixa, serão expostas em um vídeo ao longo da exposição.
Euro Pires, responsável pelo cenário da mostra, ao lado do design de Belmiro Neto, ressalta que “o cenário não é somente contemplativo, é muito participativo! A ideia foi fazer com que as pessoas possam circular como se fizessem parte de toda aquela atmosfera do Chacrinha”.
Revivendo a Década de Ouro:
No segundo andar, foi projetado um ambiente onde o público será transportado diretamente para os anos 80, a Década de Ouro. Na companhia do Conde de Surubim, o visitante de pronto será convidado a interagir e dançar na “Discoteca do Chacrinha”. Seguindo o fluxo, um cenário rico em detalhes reconstituirá o consagrado “Cassino do Chacrinha”. O ambiente do estúdio será recriado para remeter ao universo do programa, que terá ainda poltronas que simulam a plateia.
O público irá relembrar eternos bordões, como “quem não se comunica se trumbica”, “na TV nada se cria, tudo se copia” e “eu vim para confundir e não para explicar”, além de assistir a projeções de programas lendários. “Montamos um filme com trechos de diferentes programas, onde artistas de distintos gêneros musicais irão compor a ‘geléia geral’ do talentoso Chacrinha”, explica a curadora.
Uma outra sala abrigará televisões, com características de aparelhos da época, passando diferentes programas de Chacrinha. Neste espaço, o público poderá penetrar mais profundamente nas memórias de Abelardo Barbosa e fazer fotos com adereços especiais e imagens em tamanho real de Chacrinha e das chacretes.