Por Rodrigo Vieira
As companhias aéreas do Oriente Médio estão longe de atingir sua capacidade máxima de operação. A frota das gigantes árabes somadas deve mais do que dobrar nas próximas duas décadas, de 1.250 para 3.320 aeronaves, segundo estudo do Airbus Global Market Forecast.
A região precisará de quase 2,6 mil aviões até 2036 para substituir 520 equipamentos de gerações anteriores e 2.070 para fins de crescimento. As aeronaves restantes devem se manter ativas durante o período. Nesta demanda estão incluídos 1.080 aviões de dois corredores, outros 1.080 de corredores únicos e mais 430 de porte muito grande.
Essa conta fecha em aproximadamente US$ 600 bilhões de um mercado que é avaliado em US$ 5,3 trilhões. A atual carta de pedido das companhias aéreas do Oriente Médio está em 1.319 aeronaves, das quais 687 de corredor único, 409 de dois corredores e 162 de fuselagem muito larga.
O tráfego de passageiros de/para a região deve crescer quase 6% anualmente até 2036, acima da média internacional, projetada para subir 4,4% anualmente no mesmo período. A principal impulsionadora desse tráfego deve ser a América Latina, que será responsável pelo crescimento de 8,5% anualmente nos próximos 20 anos.
As principais companhias aéreas do Oriente Médio são hoje Emirates Airline, Qatar Airways e Etihad Airways. Fonte: Panrotas.