O ex-CEO da Expedia, agora à frente da Uber, Dara Khosrowshahi, afirmou que “a indústria está se recuperando financeiramente só agora”, e por isso, as companhias estão começando oferecer Wi-fi, mais opções de entretenimento e as refeições.
A Delta interrompeu o serviço em 2001 como uma medida para cortar custos, assim como muitas outras aéreas. E, desde março deste ano, a companhia estadunidense voltou a oferecer, nos seus voos domésticos mais longos, opções de café da manhã, almoço e janta. A intenção é expandir para voos mais curtos também.
Para a vice-presidente de Serviços de Bordo da Delta, Lisa Bauer, os lanches passaram por uma revisão, e ao invés de “amendoim e pães sem marca”, estão disponíveis escolhas de salgados, doces, comidas saudáveis e sem glúten; que ainda variam a cada seis meses.
A American Airlines aderiu ao movimento e incluiu as refeições em maio para clientes das rotas entre Los Angeles ou San Francisco e Nova York. Dependendo do horário será oferecido café da manhã ou um sanduíche, batatas chips e sobremesa. Uma opção vegetariana e um prato de frutas e queijos também estão disponíveis.
Já a United Airlines não planeja reimplantar as refeições a bordo, de acordo com o porta-voz Joanthan Guerin. No entanto, desde o ano passado, a aérea oferece aperitivos para passageiros da classe econômica em voos domésticos e da América Latina.
Khosrowshahi ainda afirmou que os consumidores olham preço e horário do voo, e não suas amenidades. Enquanto Lisa assumiu que uma refeição gratuita não mudará a opinião dos passageiros. Porém, a executiva da Delta espera que ao escolher o(s) voo(s) as pessoas prefiram fazer uma viagem só por um preço mais alto e com amenidades à fazerem voo com escala.
*Fonte: The New York Times
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