Um trabalho conjunto dos ministros Marx Beltrão (Turismo) e Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços) pode ajudar a colocar o Brasil em definitivo na rota dos principais parques temáticos do mundo. A ideia é mudar a classificação dos equipamentos do setor para bens de capital e estimular a competitividade do país na importação de atrativos sem similar nacional. Representantes do segmento consideram as medidas determinantes para a vinda de investidores como a Disney, Universal, Busch Gardens, Six Flags, Legoland e outras bandeiras que fazem parte das maiores empresas do ramo.
O primeiro passo foi dado na última reunião de ministros de Turismo do Mercosul, quando todos os representantes dos quatro países membros, manifestaram apoio às demandas do Sistema Integrado de Parques de Atrações Turísticas (Sindepat). Em paralelo, a pasta da Indústria e Comércio Exterior está com uma consulta aberta até o próximo dia primeiro para confirmar que não há produção de equipamentos análogos na indústria nacional. Após a consulta, o documento será apresentado no grupo técnico da Câmara de Comércio Exterior e, caso não haja nenhuma objeção, segue direto para o fórum de ministros ligado ao tema no Mercosul.
“As maiores marcas têm se expandido as suas operações em diversas partes do mundo, com investimentos vultuosos e milhares de empregos gerado. Se fizermos alguns ajustes, temos totais condições de nos consolidar como o grande hub de parques temáticos da Américas Central e do Sul”, comentou o ministro do Turismo, Marx Beltrão. “Estamos avançando. Temos trabalhado para atender as demandas do setor, porque sabemos que elas são importantes para gerar emprego e renda para o país”, destacou o ministro da Indústria, Marcos Pereira.
Estudo elaborado pelo Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat), se o governo atender às demandas do setor, o segmento poderá investir R$ 1,9 bilhão e gerar de 56 mil empregos nos próximos cinco anos. Atualmente, os 18 estabelecimentos associados ao Sindepat geram 11 mil empregos diretos e movimentam cerca de R$1 bilhão na economia por ano.