A Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) prevê cerca de quatro bilhões de passageiros voando até o fim deste ano, número que deve quase dobrar nos próximos 20 anos. Em 2036, a expectativa é de ver 7,8 bilhões de viajantes aéreos, com destaque para rotas rumo a Ásia e Pacífico, que devem abrigar mais da metade dos novos turistas e contribuir para que a China supere os Estados Unidos como maior mercado de aviação do mundo.
Voos envolvendo a região Ásia-Pacífico abrigarão 2,1 bilhões de novos passageiros em 2036, totalizando 3,5 bilhões. A Europa terá 1,5 bilhão de viajantes, seguida pela América do Norte (1,2 bilhão), América Latina (757 milhões) e Oriente Médio (517 milhões). Por fim, a África movimentará 400 milhões de passageiros, mas liderará o índice de crescimento anual, com uma alta de 5,9%.
“São ótimas notícias, mas também vêm como um grande desafio para os governos e as indústrias, que precisarão garantir o poder para suprir essa demanda”, analisou o diretor geral e CEO da Iata, Alexandre de Juniac.
Diante da combinação de fatores que envolvem o crescimento acelerado setor na China a desaceleração no norte-americano, o posto de maior mercado aéreo deve ser chinês bem antes de 2036, uma vez que o país oriental deve assumi-lo ainda em 2022. O Reino Unido, por sua vez, cairá para o quinto lugar, atrás de Índia e Indonésia até 2030. Atualmente entre os dez maiores, França e Itália verão Tailândia e Turquia assumirem seus lugares, caindo para 11º e 12º, respectivamente. Fonte: Panrotas.