Ezeiza terá comunicação em português e aceitará real

País com o maior número de visitantes e os que mais gastam na Argentina, o Brasil passará a ter privilégios no aeroporto internacional de Ezeiza, em Buenos Aires. A concessionária que administra o equipamento anunciou nesta terça-feira que, a partir de dezembro, o aeroporto se tornará “brazilian-friendly”.

Na prática, mapas e placas terão versões em português, assim como os anúncios no sistema de som. Além disso, na oferta de alimentação estarão disponíveis iguarias como o pão de queijo, com a praticidade do pagamento em real.

Anualmente o aeroporto de Ezeiza recebe 10 milhões de passageiros. Dentre eles, 1 milhão é de brasileiros – País com maior emissão, à frente, por exemplo, de Estados Unidos (700 mil) e chilenos (400 mil).

Ezeiza é administrado pela holding Corporación América, que no Brasil se juntou com a Infravix (do Grupo Engevix) na cariação da Inframerica, que administra os aeroportos de Natal e Brasília. Experiência esta que deu ao grupo um “know how” de Brasil, como explica o CEO da Corporación América, Martín Eurnekian.

“Depois de cinco anos administrando os terminais potiguar e brasiliense, aprendemos um pouquinho do gosto dos brasileiros e esperamos que isso torne a experiência dos brasileiros por aqui ainda mais proveitosa”, afirma o executivo, que ainda destaca a criação de uma blog com dicas em português.

“A ideia de tornar Ezeiza ‘Brazilian Friendly’, ou amigável aos brasileiros, é uma forma de agradecer o entusiasmo do turista brasileiro que visita a Argentina e também um meio para fortalecer a amizade entre os dois países e nos tornarmos melhores anfitriões.”

RELAÇÃO BRASIL-ARGENTINA
Responsável por 17% dos turistas internacionais da Argentina, o Brasil é aliado antigo na promoção do Turismo na região. O ministro do Turismo da Argentina, Gustavo Santos, valoriza a iniciativa de Ezeiza, que, para ele, “aumenta a confiança entre os povos das duas nações, que representam também as duas maiores economias regionais”. “Entendemos a confiança como base fundamental para aprofundarmos a integração regional”, reforça. Fonte: Panrotas.

 

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