Por Marcos Martins
Em discurso para executivos de companhias de cruzeiro e representantes da indústria, o CEO da Dubai Corporation of Tourism and Commerce Marketing (DCTCM), Issam Kazim, afirmou que a cidade do Oriente Médio está preparada para receber um milhão de cruzeiristas até 2020.
Esse objetivo foi reiterado pelo vice-presidente sênior da Dubai Tourism na sessão de abertura do Seatrade Middle East Cruise Forum, que acontece até amanhã (13), em Dubai, com 17 representantes de 14 das principais companhias de cruzeiros internacionais.
O plano da DCTCM é que os passageiros “sintam a alma” de Dubai e que não haverá uma concentração em excursões que mostrem apenas a parte clássica do destino, mas também o que há de mais moderno em pontos turísticos e atrações.
O gerente comercial da DP World, Esam Ahmed, destacou também os planos de crescimento para o porto Mina Rashid, que inclui a alocação de berços adicionais para receber até sete navios – um a mais que hoje – e o desenvolvimento de um novo terminal para atender a demanda do mercado. Durante o evento, foi divulgado que Abu Dhabi recebeu um recorde de 315 mil visitantes de cruzeiros em 2017, cerca de 40 mil a mais do que no ano passado.
CRUZEIROS EM ALTA
“Uma pesquisa recente mostrou uma pontuação de satisfação global de 96% dos cruzeiristas, um aumento global de 32% desde 2015, com altas pontuações em diferentes aspectos da experiência durante a viagem na capital”, informou o sector cruise e city tour development manager do Departamento de Cultura e Turismo (DCT) de Abu Dhabi, Saeed Al Dhaheri.
Já o diretor de programas do Omã (ASYAD), Mohammed Zahran Al Mahruqi, falou sobre os planos de crescimento da infraestrutura do país, enquanto a diretora de Marketing e Promoção do Turismo de Bahrein, Yousef Alkhan, disse aos participantes que houve aumento de 45% nos passageiros de cruzeiros no comparativo 2016-2017 para 76.185.
O objetivo do fórum é debater pautas como extensão, sazonalidade, oportunidades de nicho, desenvolvimento de portos, a ligação com a Índia, Canal de Suez e o Mar Vermelho, além de ofertas de excursões em terra, necessidades da tripulação e o potencial da entrada do Turismo chinês. Fonte: Panrotas.