De janeiro a setembro, 66,7 milhões de norte-americanos realizaram viagens internacionais – valor 9,5% superior aos resultados do mesmo período do ano passado. De acordo com os dados do escritório de Turismo do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, todos os mercados apresentaram melhora, exceto a América do Sul, que teve Brasil e Venezuela como destaques negativos no relatório.
Alguns mercados, como Europa (16,9%) e África (10,1%) tiveram aumento considerável na recepção dos norte-americanos. Caribe (6,5%), Ásia (8,2%), América Central (0,9%), Oceania (6,3%) e Oriente Médio (5,7%) foram outros que subiram – México (12,6%) e Canadá (2,7%) são contabilizados separadamente.
Solitária dentre os mercados que tiveram baixa, a América do Sul recebeu nos primeiros nove meses do ano 1,4 milhão de turistas daquele país – queda de 6,9% em relação ao mesmo recorte de 2016.
Segundo o relatório, a queda na performance da América do Sul está atrelada à significativa baixa na recepção de turistas principalmente no Brasil (-29%) e na Venezuela (-42%), mas também no Chile (-8%) e no Peru (-5%).
Com a marca, a região é responsável apenas por 2,1% de share das regiões além-mar a receber norte-americanos – as viagens overseas representam 44,4% do total, que são complementadas pelas viagens na própria América do Norte (México e Canadá) com 55,6%.
O market-share das regiões não conectadas por terra aos Estados Unidos é dominado pela Europa (18,9%), seguido por Caribe (9,8%), Ásia (6,3%), América Central (3,5%), Oriente Médio (2,6%), América do Sul (2,1%), Oceania (0,8%) e África (0,5%). Fonte: Panrotas.