18 motivos para visitar a Nova Zelândia em 2018

São milhares de quilômetros de costa, uma população receptiva, paisagens cinematográficas e a fama de ser um dos melhores destinos de aventura do mundo, que atrai os viajantes para a Nova Zelândia. O turismo representa a maior contribuição para a economia do país (20% do PIB), isso mostra que para os neozelandeses entreter seus visitantes é uma prioridade. Então, se ainda está em dúvida sobre seu próximo destino, separamos 18 motivos para conhecer a Nova Zelândia em 2018.

1. Volvo Ocean Race (Auckland)
A Volvo Ocean Race foi criada a 37 anos atrás, e hoje é a principal competição offshore do mundo, onde velejadores e seus barcos são testados até o limite cobrindo 45 mil milhas náuticas ao redor do mundo em um periodo de meses. O embarque acontece em Alicante, na Espanha, ainda em 2017, e será concluído em Haia, na Holanda, em outubro de 2018. Entre 24 de fevereiro e 18 de março de 2018, Auckland receberá os competidores e seus barcos para que os visitantes possam viver um pouco da experiência Volvo Ocean Race. A cidade promete muitas atividades na terra e na água para manter os fãs entretidos durante as semanas de competição.

2. Passeio pela Ancient Kauri Trail (Northland)
Esta é uma das melhores expedições que você pode fazer sem guia em Northland, para conhecer a árvore kauri, que desempenhou um papel importante na história da Nova Zelândia, tanto para o povo Māori quanto europeu. O trajeto que começa no vilarejo de Maungaturoto, a cerca de 90 minutos de Auckland, é uma das melhores partes desse passeio, onde é possível dirigir sozinho por um caminho que passa por uma série de vilas com paisagens cinematográficas. No caminho dá para conhecer o Museu Kauri em Matakohe; a “capital da kumara” (conhecida como a batata doce neozelandesa) em Ruawai; o Pico de Tokatoka com vistas espetaculares de praias e lagos; e a Floresta de Waipoua com as maiores árvores kauris do mundo, incluindo o Tane Mahuta, conhecido como Rei da Floresta. Todas as árvores são acessíveis por meio de caminhadas curtas e fáceis. Uma dica de hospedagem é o The Heads Omapere (aberto a partir de dezembro), que oferece apartamentos com banheiras de hidromassagem e lareiras ao ar livre, e está localizado na belíssima região de Hokianga Harbour.

3. Vinícolas (Wairarapa, Hawkes Bay, Marlborough)
Há muitas razões para os amantes do vinho visitarem a Nova Zelândia em 2018. O website oficial dos vinhos da Nova Zelândia é um bom começo para conhecer mais de 450 experiências relacionadas à bebida. Entre as principais atrações está o evento Toast Martinborough, que acontece em novembro na região de Wairarapa; no mesmo mês, também tem o FAWC, conhecido como Hawkes Bay Food And Wine Classic. Na vinícola de Cloudy Bay no coração da região de Marlborough, na Ilha Sul, os proprietários organizam desde uma degustação simples até uma refeição de dar água na boca ou um tour de helicóptero pelos vinhedos. Cloudy Bay também oferece tours de bebida e gastronomia que duram metade de um dia, ou um dia inteiro, e acontecem a bordo de um Beneteau Oceanis de 54 pés.

4. Passeios de bicicleta (diversas regiões)
O país é um paraíso para os ciclistas oferecendo vários tipos de percurso e, para quem não está muito em forma, podem contar com a oferta de e-bikes disponíveis para aluguel em todas as grandes cidades e na maioria das principais rotas, da Otago Rail Trail à Twin Coast Trail em Northland. As opções de trajeto vão desde a Ciclovia Nacional (ou Nga Haerenga), passando pela Over the Top Helicopters, que oferece tours de e-bikes de um dia em trilhas acessíveis apenas de helicóptero, as opções da Real Journeys para subir ao Pico de Walter, acima do famoso Lago Wakatipu, e se estiver com muita disposição para aventura a sugestão é a Skoda Mountain Bike Race, uma corrida realizada em 10 de março, no Vale de Motatapu, que agora tem uma categoria de e-bike.

5. Observação de estrelas (Hauraki)
Aotea/Great Barrier é a única ilha do mundo com o certificado Dark Sky Sanctuary, ou Santuário do Céu Escuro, concedido em 2017. Localizada no Golfo de Hauraki e com 285 quilômetros quadrados, esta ilha tem apenas 885 moradores permanentes e não possui rede de energia. Logo, as luzes artificiais são mínimas e a observação das estrelas espetacular. Para aproveitar ao máximo esta aventura estelar conte com a equipe da Good Heavens, que oferece tours personalizados em praias e casas de veraneio.

6. Festival de aviação (Wanaka)
O show aéreo internacional Warbirds over Wanaka é um dos principais festivais de aviação, que completará 30 anos em 2018. Criado por Sir Tim Wallis, piloto que buscava uma forma de exibir sua coleção privada de aeronaves da Segunda Guerra, este evento bienal acontece na Páscoa (neste ano, de 30 de março a 1 de abril de 2018) e atrai até 50 mil fãs de aviação. A região de Wanaka é cercada por alpes, formando uma paisagem incrível para a observação do show. Durante o evento, as estradas são fechadas e o aeroporto de Wanaka fica ocupado por todo tipo de aeronave.

7. Eventos de artes (Welligton)
O prêmio World of WearableArt, ou WOW, como é popularmente conhecido, é um dos destaques do calendário anual de Wellington, capital da Nova Zelândia. Lá, alguns dos estilistas mais inovadores do mundo competem por um prêmio de mais de NZ$170,000. Entre uma variedade de eventos, o maior chamariz é a exibição dos principais competidores, o crème de la crème das criações. O WOW já foi descrito como “um evento onde teatro, moda e arte se misturam” e em 2018 completa 30 anos, tendo nascido em um pequeno chalé da cidade de Nelson. Para quem não conseguir participar pessoalmente mas quer viver a experiência do WOW, visite a WOW Gallery in Nelson, onde são expostas as criações vencedoras de cada temporada.

8. 150 anos de cerveja (Costa Oeste)
Um dos destinos mais selvagens da Nova Zelândia, a Costa Oeste da Ilha Sul tem sua tradição ligada à mineração. Naquele tempo, uma das principais coisas que mantinha os mineiros felizes era a cerveja. A Monteith’s Brewing Company está lá desde o começo e celebra 150 anos em 2018. Há muitas festas planejadas, bem como algumas novas cervejas que serão criadas especialmente para marcar a ocasião. Não há melhor forma de chegar a Greymouth do que a bordo do trem TranzAlpine.

9. Hobbiton (Matamata)
Uma das atrações mais famosas do mundo celebrará o aniversário de Frodo e Bilbo Bolseiro, em 22 de setembro de 2018, no Dia Internacional do Hobbit, em Hobbiton. As festividades incluirão um tour guiado, no qual os fãs serão levados pelos quase 5 hectares da propriedade e aprenderão detalhes fascinantes sobre como as locações do filme foram criadas. Aproveite para relaxar em frente à fogueira e apreciar cervejas e cidras tradicionais da Terra Média, na The Green Dragon Inn, e passear pelo local onde são vendidos objetos ligados aos Hobbits, queijos locais, pães, frios e produtos frescos. Durante todo o percurso, artistas vão interagir com os convidados. Para encerrar, um grande buffet será servido, onde a tradição é ir com calma para se servir de um segundo prato. No final da noite, o caminho de volta será feito por uma trilha iluminada pela luz de lanternas. Mágica pura!

10. Escalada em cachoeiras gigantes (Wanaka)
As atrações da Wild Wire, na região de Wanaka, são ideais para as pessoas que veem no ano novo um motivo para desafiar a si mesmo e estabelecer metas. Trata-se de uma escalada em sistema de via ferrata desenvolvido durante a Primeira Guerra Mundial, que oferece três escaladas níveis de dificuldade diferentes. Escolha entre a Go Wild (mais curta), a Wild Thing (cerca de duas horas de subida) e a Lord of the Rungs (cerca de cinco horas de subida), que inclui um trajeto por trás de uma cachoeira de 450 metros e uma descida de helicóptero. Não é preciso ter nenhuma experiência em escalada, tudo depende da disposição e preparo físico do participante. O trajeto conta com o apoio de guias treinados e equipamentos de ponta para garantir a segurança dos aventureiros.

11. Uma cidade bilíngue (Rotorua)
Há 30 anos o Te Reo, língua do povo Māori, ganhou o status que merecia ao ser reconhecida como uma das três línguas oficiais da Nova Zelândia ao lado do inglês e da linguagem de sinais. Para impulsionar ainda mais o mana (prestígio) do Te Reo, Rotorua foi declarada a primeira cidade bilíngue da Nova Zelândia. Já muito celebrada como destino turístico, Rotorua é famosa pela atividade geotermal, as atrações de aventura e os destaques culturais. Agora que o Te Reo se tornou mais acessível e visível, os visitantes internacionais se sentirão mais imersos na rica cultura do tangata whenua (pessoas da terra). E com os sinais bilíngues se espalhando pela região, os manuhiri (visitantes) não vão demorar a inserir palavras do povo Māori em suas korero (conversas). Kapai (legal)!

12. 21 anos da Sky Tower (Auckland)
A Sky Tower é um dos mais icônicos cartões postais de Auckland, uma parte do visual da cidade que ajuda o visitante a se localizar. Em 2018 a torre de 328 metros de altura considerada o maior prédio do país completará 21 anos. De lá é possível apreciar vistas 360 graus que incluem até as regiões de Waitakere Ranges, Waitemata Harbour e Bombay Hills. Aproveite os passeios para sentir aquele frio no estômago, como o Sky Walk ou o Sky Jump. Além de pegar os elevadores de vidro panorâmico, tomar um café no Sky Lounge, jantar no restaurante giratório Orbit e conhecer o cassino nos andares mais baixos do prédio.

13. Role no OGO (Rotorua)
Uma das atrações mais divertidas da Nova Zelândia para se sentir brincando como uma criança – e com as crianças – é o OGO, uma enorme bola de plástico inflável que atinge velocidades de até 50 km/h. Nela dá para se divertir descendo as colinas de Rotorua rolando e, se ainda tiver pique para mais aventuras e altas velocidades, o Skyline Rotorua é outra boa opção. Trata-se de uma versão sofisticada dos antigos carrinho de rolimã, um luge moderno para curtir as descidas com muita adrenalina.

14. Museu Nacional (Wellington)
O Museu Nacional da Nova Zelândia, Te Papa Tongarewa, nasceu em 14 de fevereiro de 1998 em Wellington e está completando 20 anos em 2018. Te Papa Tongarewa quer dizer “contêiner de tesouros”, e aqui a dica é reservar bastante tempo para aproveitar bem o lugar. A partir de displays interativos, pode-se explorar importantes obras de arte e a história do país, incluindo a cultura Māori e dos povos do Pacífico e a natureza local. Para celebrar seus 20 anos, no fim de fevereiro o museu vai inaugurar uma galeria de arte com dois andares e cerca de 3.980 m², para abrigar objetos de arte em larga escala, exposições e trabalhos icônicos da coleção de arte nacional.

15. LUX Light Festival (Wellington)
Com entra gratuita, este festival de luzes acontece em maio e transforma a orla e as ruas de Wellington em espaços que celebram luz, arte, design e tecnologia. Mais ousado e iluminado a cada ano, o LUX Light Festival (Te Ao Marama) inclui criativas esculturas de luz que são espalhadas pela cidade, transformando espaços e convidando os visitantes a parar, pensar e sonhar. O Lux oferece mais do que luz: há uma série de atividades para todas as idades, incluindo exposições e apresentações artísticas, com foco especial nos artistas Māori contemporâneos.

16. Nova atração (Kaikoura)
A Hope Springs é a nova atração da cidade turística de Kaikoura, uma fonte em águas rasas descoberta pelos locais Matt Foy e Conner Stapley, da empresa Kaikoura Kayaks. Acredita-se que ela tenha sido criada pelo terremoto que atingiu a região em 2016, daí o nome de Hope Springs, que significa fonte da esperança. Com certeza ela deve se tornar uma atração turística ao lado das outras de Kaikoura, como baleais, golfinhos, focas e pássaros. A melhor forma de ver esta novidade é através de um tour guiado de caiaque.

17. Bungy Jump (Queenstown)
Precursora no turismo de aventura mundial, a AJ Hackett está a quase 30 anos fazendo o coração dos visitantes da Nova Zelândia bater mais rápido. Considerada um dos criadores do bungy jump, a empresa tornou-se responsável por todo tipo de experiência emocionante e há uma nova sendo preparada. Os detalhes são guardados a sete chaves, mas uma coisa é certa: em 2018 haverá uma nova experiência intitulada Nevis Thriller, que combinará bungy, voo e muita velocidade, e promete levar às pessoas a seus limites de formas não antes imaginadas. Se a adrenalina não for suficiente, a beleza natural do rio Nevis e as montanhas da região central de Otago vão adicionar uma paisagem incrível a esta nova aventura.

18. Esquie na neve (Queenstown)
Após o inverno intenso, com neve até o começo de setembro, as estações de esqui de Queenstown estão perfeitas para todos os aficionados pelo esporte. É muito melhor esquiar na Nova Zelândia durante os dias mais amenos da primavera e sem a usual multidão que aparece em outras estações. A temporada de esqui vai oficialmente até outubro, sendo uma ótima oportunidade para aproveitar as estações de esqui um pouco mais vazias. Fonte: Panrotas.

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