O projeto é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), do TCA e do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), em alinhamento com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi). Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) e estão à venda na bilheteria do TCA, nos SACs dos shoppings Barra e Bela Vista e no site da Ingresso Rápido (goo.gl/oPNgdv).
Para o presidente do grupo Olodum, João Jorge Rodrigues, o Concha Negra é um espaço para fortalecer a música afro. “Esta é uma oportunidade de Salvador ver e ouvir a música negra, além de promover um grande show de uma banda que já esteve em 37 países, participou de seis Copas do Mundo e já tocou com 48 personalidades, além de carregar consigo a maior representação simbólica da Bahia. A força da nossa música estará na Concha”.
Já o cantor da banda, Lazinho, destaca que a Concha Negra representa a inclusão e garante que o público terá um belo espetáculo. “Este é um projeto de inclusão das entidades negras da Bahia no roteiro musical do estado e oferece para o turista a oportunidade de conhecer o trabalho que é realizado. Para o Olodum também será um momento de expectativa pela reação do público que irá para o show. Estaremos reunidos com a força da mulher, representada pela banda Didá, a força do reggae com a Ponto de Equilíbrio, e a força do nosso samba-reggae”.
Concha Negra
O Concha Negra tem por finalidade fomentar a diversidade cultural da Bahia, suas tradições e patrimônios. A primeira etapa do projeto foi iniciada em setembro, com show dos Filhos de Gandhy, em seguida com o Muzenza, em outubro, Ilê Aiyê, em novembro, e Cortejo Afro, em dezembro. Essa primeira etapa será encerrada no dia 4 de fevereiro, com a banda Malê Debalê.
Até o momento, o Concha Negra já recebeu um público de mais de 15 mil pessoas. Segundo a diretora artística do TCA, Rose Lima, a expectativa é que a iniciativa tenha continuidade e contemple grupos de outros estilos musicais e que tenham raiz na música negra. “O projeto é pensado para que, uma vez por mês, possamos ter as entidades que participaram da abertura da Concha realizando o seu show naquele espaço. Com isso, temos condições de mostrar que os grupos afros não surgem apenas no Carnaval e que eles têm força e desenvolvem um trabalho social muito importante dentro da cidade”. Foto: Magali Moraes