1) Compre aos poucos
Em função da volatilidade, é interessante para quem vai viajar nos próximos meses fazer o parcelamento da sua compra. Por exemplo, se faltam quatro semanas para a data de embarque e a pessoa pretende levar US$ 5 mil, a dica é que compre US$ 1,25 mil por semana. Desta forma, terá uma taxa média neste período, que poderá não ser a melhor taxa, mas, com certeza, também não será a pior.
Isso ajuda a livrar a pessoa da angústia de tentar adivinhar o melhor dia ou momento para comprar o valor que deseja levar para a sua viagem, uma vez que não é possível definir qual seria o momento ideal para a aquisição.
2) Cartão de crédito traz risco maior
Na hora de escolher o meio de pagamento (dinheiro, cartão de crédito, cartão pré-pago), vale a pena dar preferência para o dinheiro e cartão pré-pago. Isso porque com estes dois produtos o cliente tem a certeza de quanto estará custando sua viagem, pois o câmbio é fechado no momento da compra da moeda ou carga no cartão. Já com a utilização do cartão de crédito, a pessoa só saberá a taxa em que serão convertidos os seus gastos quando a fatura do cartão chegar.
3) Escolha a moeda certa
Uma economia importante que muitos brasileiros ainda desconhecem é a prática de sempre levar do Brasil a moeda do país de destino, ou seja, comprar a moeda diretamente contra reais no Brasil. Por exemplo, se a pessoa está indo para o Japão, deve comprar iene, para sair do Brasil com a moeda do Japão.
Se o viajante levar dólar para o Japão, ele estará obrigatoriamente fazendo uma outra operação de câmbio em uma casa de câmbio naquele país, podendo ser cobrado em até 20% ou 25% de spread pela conversão do dólar para a o iene, operação que além de desvantajosa é desnecessária. O mesmo vale para países da Europa e outros.
No caso da América do Sul, em países como Argentina e Uruguai, por exemplo, especialistas lembram que também pode ser interessante levar a moeda daqui, mas é possível ainda fazer trocas de dinheiro nas tradicionais Calle Florida e San Martín, em Buenos Aires, e Avenida 18 de Julio, em Montevidéu, se as cotações estiverem atraentes.
4) Dinheiro vivo paga menos imposto
Levar dinheiro (papel moeda) para o exterior poderá significar boa economia para quem comprar a moeda estrangeira no Brasil também por conta dos tributos. Isso porque a cobrança do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) será de 1,1%. Quem preferir carregar os valores em cartão de viagem pré-pago ou pagar as compras lá fora diretamente com cartão de crédito terá de acrescentar 6,38% de IOF sobre o valor total da carga da moeda estrangeira.
5) Não exagere no dinheiro vivo
Importante ainda, segundo consultores financeiros, é lembrar que só é permitido sair do Brasil com R$ 10 mil em espécie (US$ 2,9 mil, com o dólar turismo a R$ 3,44) sem precisar declarar nada à Receita Federal. Os valores acima desse limite exigem o preenchimento de documentação alfandegária no aeroporto.
6) Faça um mix de formas de pagamento
Vale a pena o viajante fazer uma mescla de seus recursos, levando parte em espécie (papel moeda) e parte em cartão pré-pago. Os percentuais destinados a cada modalidade vão depender do perfil da pessoa, de quanto e de como ela costuma gastar seus recursos. Lembrando que além da questão de custos, deve-se levar em consideração questões de segurança (contra roubos, furtos) e comodidade de cada meio de pagamento.
7) Pesquise antes de comprar
Como em qualquer outro tipo de compra, é importante sempre pesquisar antes de comprar moeda estrangeira, pois existem diferenças nos preços praticados pelas casas de câmbio. Além disso, é interessante comparar todo o pacote de serviços ofertado e não apenas as cotações. Muitas casas de câmbio oferecem o serviço de entrega dos valores na casa do cliente, com opções de compra online ou por telefone, o que poderá ser compensador por conta da comodidade e, principalmente, da segurança na operação. Fonte: Exame.