Por Lara Réquia
O Aeroporto de Paulo Afonso (BA) celebra 45 anos de operações. Localizado ao norte da Bahia, o terminal está situado em uma área estratégica, oferecendo apoio cidades que fazem fronteira com a Bahia, como Delmiro Gouveia (AL), Petrolândia (PE) e Canindé do São Francisco (SE), além de atender aos moradores da própria cidade e de municípios vizinhos.
Devido ao gigantesco parque hidrelétrico que se estende em todo seu território e cidades vizinhas, a cidade de Paulo Afonso se destaca no setor secundário, e é uma das cidades baianas com um dos maiores PIB do estado. A região também se sobressai no desenvolvimento da piscicultura, principalmente na criação de Tilápias, atraindo grandes indústrias para a fabricação de rações e afins. No turismo, o destaque vai para os cânions do Xingó, em Sergipe (SE), que ficam a cerca de 75 km do terminal baiano. Lá, os aventureiros adeptos do ecoturismo podem apreciar as belezas da região e das águas verdes e cristalinas do Velho Chico.
Para o superintendente do aeroporto, Erivaldo Cruz, recém nomeado no mesmo mês do aniversário do terminal, o aeroporto desempenha um papel de grande importância no apoio ao complexo hidrelétrico da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). “Passam pelo terminal empresários, investidores e executivos que movimentam o eixo da economia local, além de turistas aventureiros, adeptos do ecoturismo, que são atraídos pelos famosos cânions do Xingó, o que faz do terminal um facilitador do desenvolvimento da região ”, acrescenta Erivaldo.
Atualmente o terminal, que tem capacidade para receber 600 mil passageiros por ano, conta com voos regulares duas vezes por semana da companhia Azul, ligando Paulo Afonso a capital baiana, Salvador. O sítio aeroportuário possui uma área de 1.466 milhões de metros², terminal de passageiros com 1.510 metros² e uma pista de pousos e decolagens com 1.800 metros de comprimento por 45 metros de extensão, além de 15 posições no pátio para aeronaves.
O aeroporto foi construído em 1970 com o objetivo de atender o desenvolvimento da região, uma vez que na época a Chesf impulsionava o crescimento local com a construção do Complexo Hidrelétrico Paulo Afonso. Em dezembro de 1972 o terminal foi inaugurado e pertencia ao Departamento de Aviação Civil (DAC), sendo transferido para a Infraero em 1980.