Em meio a essa turbulência, os passageiros tiveram de lidar com longas filas (presencialmente e on-line) para reagendar voos cancelados, além de procurar por suas malas em meio a montanhas de bagagens, caso conseguissem acessar o JFK.

A frustração, que se espalhou pelas redes sociais, foi ecoada por políticos que pressionam por mudanças no aeroporto e seu operador, a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey — que em um comunicado, no final do domingo, chamou os eventos do fim de semana “inaceitáveis” e que as causas de tamanho transtorno, para além do evento climático, serão investigados.

“Eles deveriam estar melhor preparados”, afirmou o líder democrata do Senado, Charles Schumer. “Parecia um desastre: as pistas não são aradas. Além disso, as máquinas de bagagem não informam as pessoas sobre o que está acontecendo.”

ALAGAMENTO
Enquanto todas as pistas de aterrissagem e de rodagem haviam sido aradas de neve e reabriram no domingo, os voos enfrentaram atrasos de duas horas e meia. Ao mesmo tempo, as autoridades federais e locais controlavam o fluxo de trânsito no principal portal de viagens internacionais da cidade de Nova York, de acordo com o site da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos.

Os passageiros, todavia, enfrentaram mais uma dor de cabeça, quando a área das bagagens e o salão aduaneiro, no Terminal 4, foram inundados com um cano estourado e atrasando as chegadas internacionais.

“As companhias aéreas permanecem no modo de recuperação, remarcando os passageiros dos voos cancelados e reunindo-os com suas bagagens”, disse a Autoridade Portuária em um comunicado no domingo. “As temperaturas baixas continuam causando falhas de equipamentos e operações mais lentas do que as normais. Os viajantes podem enfrentar atrasos residuais, particularmente para voos internacionais.”

*Fonte: Bloomberg

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