Por Geraldo Gurgel
A capital do Amapá comemora, neste domingo (04), 260 anos com muitos atrativos turísticos para quem desejar visitá-la. Um deles é a possibilidade dos visitantes tomarem banho no rio Amazonas sem precisar sair da zona urbana. Nas praias como a Fazendinha e ao longo da orla de Macapá ou no trapiche, com seu bondinho que avança 472 metros dentro do rio, é possível contemplar a imensidão das águas até a margem oposta na Ilha de Marajó (PA).
O vai e vem de grandes navios e embarcações de passageiros com destino ao interior da Amazônia mais lembra um oceano de águas barrentas. As águas que banham a cidade são as mesmas que margeiam a Fortaleza de São José de Macapá (1764-1782), maior fortificação brasileira e principal atrativo turístico, histórico e cultura do estado. A cidade, de 1758, nasceu da necessidade de proteger a entrada do rio Amazonas pelo lado esquerdo da foz.
A cidade é cortada pela linha imaginária do Equador que separa a terra nos hemisférios Norte e Sul. Na latitude Zero Grau foi erguido um monumento com o relógio do sol para registrar os equinócios da primavera (março) e do outono (setembro) quando os dias e noites são iguais. O Marco Zero também conta com um espaço cultural para shows, exposições e área comercial. Outra curiosidade local é o Estádio Zerão, cuja linha de campo é demarcada pela Linha do Equador e os times jogam nos hemisférios Norte e Sul.
SACACA – Macapá é uma variação de “macapaba”, nome tupi que significa lugar de muitas bacabas, uma palmeira nativa da região, a bacabeira. Dessa origem da floresta, a capital ribeirinha conta com um dos museus mais significativos e interativos sobre a vida e costumes amazônicos. O Museu Sacaca, entre outros atrativos, conta com reprodução das habitações indígenas, de caboclos, ribeirinhos e castanheiros, além do barco comercial “regatão”.