No ano de 2017, os segmentos que mais sustentaram empregos formais na indústria do Turismo no Brasil foram os de hospedagem e alimentação: do total de empregados voltados ao segmento (cerca de 2,9 milhões), 65,3%, ou 1,9 milhão, trabalhavam em uma das duas áreas.
A constatação foi feita em estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que se baseou no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
NOVAS VAGAS
Na divisão regional, o estudo da CNC destacou a abertura de novas vagas principalmente na região Centro-Sul, principalmente em São Paulo, com 7,4 mil postos criados. Goiás (1,8 mil), Paraná (1,3 mi) e Santa Catarina (um mil) aparecem logo depois, enquanto no Nordeste Ceará (773) e Piauí (498) apareceram com destaque no quesito.
RIO EM BAIXA
Por outro lado, o Rio de Janeiro foi o que mais perdeu vagas de Turismo em 2017: foram cerca de 19 mil postos de trabalho. Para a CNC, a violência e a crise financeira são os principais fatores que levaram a uma redução de vagas no Estado.
TRANSPORTE CAI
Dos segmentos de Turismo pesquisados, o transporte de passageiros foi o que mais perdeu vagas em 2017, com 14 mil postos de trabalho a menos do que em 2016. Serviços de cultura e lazer também caíram, embora em menor número, com perda de 1,1 mil vagas contra o ano anterior.
Já os segmentos de agentes de viagens (+1.701) e restaurantes e similares (+1.890) se destacaram pela criação de postos de trabalho. Fonte: Panrotas.