O setor de viagens é um dos que mais cresce na economia brasileira. Segundo o Ministério do Turismo, somente em 2017 o faturamento das empresas que atuam neste mercado aumentou 4.73%. Além disso, dados preliminares da Associação Brasileira de Operadoras de Turismo – Braztoa, o número de passageiros apresentou um aumento de 10% a 15% em 2017.
Para os empresários do setor a internet foi um dos fatores mais importantes, o relatório Webshoppers 36, divulgado recentemente pela Ebit, confirma as especulações. O mercado de turismo online atingiu R$30 bilhões em 2016, alta de 73% desde 2012, crescimento médio de 15% ao ano.
Fernando Prado, CEO da ClickBus, plataforma de vendas online de passagens rodoviárias, é um dos entusiastas de que os próximos anos devem ser melhores. “As pessoas estão cada vez mais conectadas e em buscas de serviços online. No ano passado tivemos um crescimento de 60% em nosso faturamento, mesmo atuando em um nicho tão específico quanto o e-commerce de passagens rodoviárias, que representa apenas 6% das vendas”, conta. Com quatro anos de mercado a ClickBus é também uma das empresas que tem investido em trazer mais tecnologia para setor.
Além da venda online de passagens outro segmento que vem se destacando no e-commerce de turismo são as reservas de hotéis. Segundo Eloi Dechery, sócio fundador do Zarpo, uma agência online de turismo com foco em pacotes premium, este ano promete um aumento da demanda devido a quantidade de feriados prolongados que cria muito mais oportunidades e incentivo de vendas e promoções.
A busca por seguro viagem, serviço importante e até mesmo obrigatório em alguns países, cresceu 64% em 2017, de acordo com a ComparaOnline, marketplace de comparação de seguros e produtos financeiros. “O seguro viagem é obrigatório para muitos países, especialmente europeus, por conta do Tratado de Schengen, que permite a livre circulação de pessoas dentro dos 27 países participantes do acordo. Nesses casos, é necessário que o turista tenha em mãos, além do passaporte, um seguro viagem com cobertura mínima de 30.000 euros ou 50.000 dólares para acidentes, enfermidades e repatriação”, aponta Paulo Marchetti, CEO da ComparaOnline no Brasil.
Para Max Oliveira, CEO e cofundador da MaxMilhas, o mercado de turismo vem passando por um momento extremamente positivo, onde o consumidor tem papel fundamental para o crescimento do nicho. “Estamos em um momento de plena expansão da economia sustentável, onde os próprios brasileiros são agentes na fomentação do mercado. Isso se reflete, inclusive, no crescimento da MaxMilhas, que em 2018 alcançou a marca de 1 milhão de passagens aéreas emitidas”, finaliza. Fonte: Brasilturis.