Cyria Coentro (foto) faz suas quatro últimas apresentações na segunda temporada de “Animal”, que fica em cartaz até 28 de abril, às 19h30, no Teatro Sesc Pelourinho, (sextas e sábados), com preços populares (R$ 10 e R$ 20). “Animal” traz Cyria Coentro num solo cênico, sob a direção que Celso Nunes. O espetáculo é uma reflexão irônica e bem humorada sobre o ensino, que mais do nunca precisa ser repensado para voltar a interessar aos jovens, sobre a carreira de professor, o choque de gerações pais X filhos, educadores X alunos. A peça é a primeira montagem de Trigonoteatro, um projeto de teatro de repertório, concebido por Celso Nunes e que montará até agosto de 2018, três textos de três autores diferentes, sobre três temas diferentes. “Animal” é adaptação feita por Celso Nunes do texto Inspirado em “L’Enseignant”, romance do escritor belga J.P.Dopagne, que pretende envolver os amantes do teatro, mas também alunos de escolas públicas e privadas, universitários e professores, uma vez que a abordagem da peça inspira o público a uma reflexão sobre a inversão de valores essenciais em nossa sociedade e o reflexo disso no sistema educacional.
Próximas montagens do Trigonoteatro – “Vultos”, o segundo espetáculo a ser encenado pelo Trigonoteatro, é uma livre adaptação de Celso Nunes do texto de Brien Friel e Moly Sweeney, que teve tradução brasileira feita por João Bithencourt. Com estreia em maio, também com direção de Celso Nunes, é considerado um dos mais belos textos sobre Ética Humana do teatro moderno.Em cena são discutidos os mistérios da mente humana, os ganhos e perdas da Medicina, a ética nas relações interpessoais, o direito de se ser o que se é, a exploração das minorias, sanidade e loucura, o universo masculino versus o feminino, temas que são pauta do dia a dia em todo o mundo e que inquietam mentes e corações. Em agosto, estreia a terceira peça do Trigonoteatro: “Como se Fosse um Crime”, de Ângela Carneiro, brasileira que é escritora e tele roteirista da Rede Globo. Também com direção de Celso Nunes o espetáculo é comédia romântica à brasileira que retrata o casamento como instituição, e fala de adultério, amor, prazer sexual, colonialismo nas relações amorosas, da dinâmica do tédio e como evita-la quando um homem e uma mulher se amam, e da importante função do tempo sobre o amor. Foto: Diney Araujo.
O projeto Trigonoteatro foi contemplado no edital setorial de teatro e tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.
SERVIÇO :
“Animal”
Até 28 de abril, (sextas e sábados), às 19h30, no Teatro Sesc Pelourinho
Preços populares – R$ 10 e R$ 20