Gestão colaborativa torna viajante mais satisfeito e produtivo

Por Beatrice Teizen

De acordo com o novo estudo da Association of Corporate Travel Executives (Acte), viajantes corporativos estão cada vez mais exigentes em relação ao controle de suas próprias experiências de viagem, com os gestores sabendo da importância de equilibrar a política de viagens com a qualidade de vida e autonomia nos deslocamentos.

A segurança continua sendo uma prioridade máxima para viajantes e gestores. Foto: Dreamstime

Conduzida em conjunto com a American Express GBT, a pesquisa revelou que 37% dos travel managers reportou um aumento nas consultas sobre o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional de seus viajantes.

Outro ponto levantado foi que os gestores de viagens estão se sentindo inibidos por políticas desatualizadas e opções limitadas. Dentre eles, 38% diz que seus programas sofrem com conteúdo limitado, enquanto um quinto acredita que o acesso a vários canais de reserva pode ajudar a melhorar a escolha. No entanto, quase metade se preocupa com o fato de que aumentar as opções dificultará o controle da viagem.

A segurança continua sendo uma prioridade máxima para viajantes e gestores (mesmo com uma queda em relação a outubro de 2017), com 46% dos respondentes recebendo uma quantidade crescente de perguntas sobre segurança pessoal.

“Viagens a negócios podem ser exaustivas e estressantes, mas a busca de um processo colaborativo pode ajudar e muito a ter viajantes saudáveis, descansados e produtivos. Um diálogo que atenda aos requisitos de ambas as partes pode auxiliar os dois lados de atingirem seus objetivos”, afirma o diretor executivo da Acte, Greeley Koch.

Segundo Koch, o fato é que os travel managers não podem permitir que seus programas estagnem. Políticas de viagens personalizadas tornaram-se uma importante ferramenta de recrutamento e retenção e “acompanhar o viajante de negócios moderno é um imperativo organizacional.”

A pesquisa reforça também a importância de os gestores interagirem e se comunicarem frequentemente com os viajantes para atender às expectativas e mostrar as ferramentas disponíveis, mitigando, assim, o risco de más experiências e reservas fora da política de viagens.

“A centralidade do viajante não significa que ele poderá fazer o que quiser ou que as políticas se tornarão tão flexíveis que serão prejudiciais aos resultados. Trata-se de criar regras e implantar ferramentas que melhorem a jornada do colaborador. O compliance surgirá naturalmente, assim como a redução de gastos”, finaliza o vice-presidente de Digital Traveller da Amex GBT, Evan Konwiser.

 

 

Fonte: Panrotas

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