A Gol cresceu 97% e alcançou a marca de R$ 504 milhões em lucro operacional ao longo do primeiro trimestre de 2018. Apesar do resultado positivo, devido ao recente aumento nos preços de petróleo e a depreciação da moeda, a estimativas de crescimento de capacidade para 2018 diminuiu até a chegada das aeronaves 737 Max 8, que consomem 15% menos combustível comparada com os aviões 737 NG, no fim do ano.
O lucro operacional (EBIT) foi de R$504,3 milhões no trimestre, com crescimento de 97,4% em relação ao 1T17. A margem EBITDA atingiu 22,1% no 1T18, um crescimento de 8,1 pontos percentuais (p.p.) na comparação trimestral. A margem EBITDAR foi de 30,0% no 1T18, uma evolução de 6,7 p.p. em relação ao 1T17.
A combinação de maior demanda com otimização na precificação resultou em R$ 3 bilhões de receita líquida trimestral, um crescimento de 14,4% comparativamente ao 1T17. O custo operacional por assento-quilômetro voado total no primeiro trimestre deste ano foi 19,80 centavos (R$), 1,9% superior ao mesmo período de 2017. A tarifa média aumentou 13,1%, de R$ 296 para R$ 335.
Enquanto o preço médio do combustível de aviação subiu 7,4% no 1T18 em relação ao 4T17, a combinação de melhores preços, maior demanda, ganhos de R$19 milhões com hedge de combustível e ganhos de R$82 milhões em venda de aeronaves permitiu que a margem de lucro antes de taxas e juros expandisse em 17%, a mais elevada em um primeiro trimestre desde 2006.