Furacões são comuns no Caribe, mas, em 2017, os estragos causados pelas passagens de Irma e Maria, praticamente um na sequência do outro, foram superiores em relação à média de outras temporadas de tempestades tropicais. Os danos foram tantos que, segundo o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), o local só estará recuperado economicamente a partir de 2021.
República Dominicana, Guadalupe, Haiti, Montserrat, Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Virgens Americanas e Porto Rico foram os destinos mais afetados pelos fenômenos.
De acordo com o relatório Resiliência e Recuperação do Caribe, lançado pelo órgão, esses países caribenhos devem incentivar parcerias entre os setores público e privado em prol da recuperação de áreas afetadas, reduzindo o tempo de perdas econômicas, principalmente as relacionadas ao Turismo.
O WTTC prevê forte avanço na economia do Caribe em 2019 e 2020, crescendo, em média, 8,6% por ano. Já em 2021, a expectativa é de crescimento superior ao patamar alcançado antes dos furacões de setembro de 2017.
O conselho ainda publicou uma lista de iniciativas políticas visando melhorias na conectividade das ilhas do Caribe e, consequentemente, na competitividade da região como destino turístico. Fonte: Panrotas.