Entre as ferramentas consideradas importantes pelos hoteleiros, foram citadas as tecnologias móveis (33%), a internet das coisas (20%) e conectividade nos quartos (10%), que incluem serviços como Smart TV, controle de luz automático e carregador de celular sem a necessidade de cabos. 5% dos entrevistados ainda afirmam trabalhar com a integração de sistemas de realidade virtual, inteligência artificial e reconhecimento facial e de voz combinados.
Dos entrevistados, 31% não consideram nenhuma dessas opções como próximas tendências tecnológicas a serem adotadas. Outra questão feita se refere ao uso de tecnologias nos últimos cinco anos. A maioria esmagadora dos hoteleiros (95%) diz a que sua opinião sobre a adoção de novas tecnologias mudou nos últimos anos, enquanto 49% admitem que instalaram tecnologias apropriadas em seus estabelecimentos e 46% afirmam que hoje enxergam as novas tecnologias como uma necessidade, não como um plus em seus serviços.
Apenas 5% garantem que a adoção dessas ferramentas para dirigir seus hotéis não é uma prioridade, ou que não estão dispostos a explorá-las no momento.
No que diz respeito aos investimentos em modernizações, 68% dos hoteleiros consideram prioritário destinar parte de seus rendimentos para renovar seus estabelecimentos, 61% investem em marketing digital e apenas 17% consideram importante dedicar recursos econômicos a tecnologias de reconhecimento facial dos clientes.
O estudo também deu aos hoteleiros a possibilidade de comentarem como veem a tecnologia na indústria hoteleira e como planejam utilizá-la. Algumas das respostas obtidas foram: “Temos o objetivo de usar as novas tecnologias, mas precisamos manter nosso mercado em mente” ou “nosso público é composto por pessoas na faixa etária dos 50 anos para cima, de modo que nem sempre podemos ter tantas inovações como gostaríamos” e ainda “estamos analisando a automação de nossos processos de reserva e também desenvolvendo um chatbot para consultas gerais”.