A aviação comercial voltou a ter em Maio o que o director-geral da IATA denomina um “mês sólido em termos de crescimento”, sem deixar de avisar que, porém, “há nuvens de tempestade no horizonte”.
Alexandre de Juniac especifica que se está a referir designadamente a aumentos de custos, o mais evidente dos quais o combustível, que a Associação prevê tenha este ano um aumento em 26%, e tendo em conta que a perspectiva da Associação é que o crescimento que o sector tem vivido tem-se baseado em baixas tarifas propiciadas por reduções de custos.
O director-geral da IATA avisa que, porém, não se refere apenas aos aumentos de custos directos, mas também ao avanço de “sentimentos proteccionistas” e dos “riscos de guerras comerciais” e “tensões geopolíticas”.
De acordo com a IATA, em Maio a aviação comercial teve um aumento médio do tráfego de passageiros em RPK (passageiros x quilómetros voados) de 6,1% e melhorou a taxa média de ocupação dos voos em 0,1 pontos, para 80,1%.
As companhias europeias tiveram um crescimento médio ligeiramente superior, em 6,2%, e alcançaram a melhor taxa média de ocupação dos voos, com 83,5%, +0,8 pontos que em Maio de 2017, “apesar” de greves e “sinais” de deterioração da situação econômica.
*Fonte: Presstur