Em meio a uma grande crise dos shoppings devido à expansão do comércio eletrônico —calcula-se que pelo menos 300 dos 1.110 shoppings norte-americanos fecharão nos próximos cinco anos—, a aposta do American Dream segue os passos do Dubai Mall na mistura de superfície comercial com parque temático. Quase metade do espaço seria ocupado por 1.400 lojas, e o resto por um hotel de 2.000 quartos e um lago submarino, um parque aquático, um espetáculo permanente do Cirque du Soleil e uma pista de esqui com a altura de um edifício de 16 andares, para a qual seriam produzidas, no sempre tórrido sul da Flórida, toneladas de neve artificial. O projeto, cujo custo excederia os quatro bilhões de dólares (15,6 bilhões de reais), não tem data de execução, mas na melhor das hipóteses só ficará pronto já bem na entrada da próxima década.
Por trás do plano do megashopping de Miami está a companhia canadense Triple Five, especializada em grandes empreendimentos comerciais e com precedentes como o Mall of America, perto de Minneapolis, o maior dos EUA na atualidade, e o West Edmonton Mall de Alberta (Canadá), o maior de toda a América do Norte. A empresa já está desenvolvendo um American Dream gêmeo, porém um pouco menor, em Nova Jersey, e espera inaugurá-lo em 2019 com atrações como um pântano do Shrek desenhado em colaboração com a Dreamworks, uma roda-gigante interior e uma Legoland. * Fonte: El País