Entidade cobra resposta de Comissão Europeia sobre taxa da Lufthansa

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A Associação Europeia de Serviços Tecnológicos e de Viagens (ETTSA) apresentou uma queixa formal contra a Comissão Europeia por não tomar medidas contra a Lufthansa sobre uma acusação feita em setembro de 2015.

A ETTSA emitiu uma queixa oficial à Comissão Europeia, alegando que houve uma “discriminação” a clientes que utilizavam agentes independentes para reservar seus ingressos em vez de usar canais diretos como o site da Lufthansa, visto a cobrança de uma sobretaxa de 16 euros. A entidade ainda frisou que a prática violou as principais disposições do código de conduta da União Europeia sobre sistemas de reservas informatizadas.

Outras transportadoras e grupos de companhias aéreas, incluindo a British Airways e a Iberia, replicaram o que foi apelidado de “taxa de reserva GDS”, introduzindo taxas similares às suas próprias tarifas não-diretas.

No entanto, tanto a Lufthansa como outras companhias, passaram a fechar acordos com agências e TMCs para oferecer conexões diretas, e evitar as taxas de reserva sempre que possível. Desde então, a Lufthansa confirmou que está fazendo descontos adicionais em reservas feitas através dos canais New Distribution Capability (NDC).

No final de maio de 2018, após três anos de avaliação, a comissão anunciou que não pretendia agir sobre a queixa da ETTSA porque “já não reflete a realidade do mercado e pode ser revista no futuro”. Contudo, a associação afirma que o órgão europeu “não negou que a conduta da Lufthansa é ilegal, mas parou de cumprir a lei da UE”, dando assim à Lufthansa o “positivo” em “conduta injusta”. Fonte: Panrotas.

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