Dois grandes destaques da cidade são a cultura e a culinária. A capital mineira possui vários espaços artísticos, culturais e de lazer, além de sempre se preocupar em valorizar as próprias tradições.
A melhor parte fica por conta da gastronomia. Não tem como sair de Belo Horizonte de estômago vazio. A cidade oferece uma infinidade de sabores: Dos restaurantes rebuscados de culinária internacional aos botecos com um ótimo petisquinho mineiro.
Circuito da Liberdade
Entre esses, está o Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte. Com influências neoclássicas e art déco na arquitetura, o prédio em si já é uma atração – principalmente a escada do hall, toda feita em granito. Na programação do museu, é possível conferir exposições, shows, mostras de cinema e instalações audiovisuais.
Bem perto da Praça da Liberdade, está o restaurante Dona Lucinha, ótima opção para quem quer comer fora e se sentir bem recebido. O local lembra uma casa de vó, com decoração rústica e aconchegante. No cardápio, os pratos mais mineiros possíveis: frango com quiabo, linguiça com tutu e canjiquinha com costelinha. Quem é da sobremesa não pode deixar de experimentar o doce de leite, que tem uma receita exclusiva, com sabor bem leve.
Depois de comer, passe pelo Memorial Minas Gerais Vale, um museu interativo que resgata a história e as tradições mineiras. Cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século 18 ao século 21. Para fechar o passeio cultural, conheça o Centro de Arte Popular da Cemig. O espaço reúne o melhor da arte tradicional mineira, valorizando o trabalho de criadores que traduzem no barro, na madeira e em outros materiais, o universo em que vivem.
O dia pode terminar de forma agradável com uma visita ao restaurante Alma Chef , que possui um ambiente bem cosmopolita e comida deliciosa. Aos finais de semana, o visitante pode usufruir de pratos como Paella, ou cinco cortes de carnes com seis guarnições para acompanhar.
Região Central
O destaque é o Mercado Central, parada mais que obrigatória. Com mais de 400 lojas, o local permite que o visitante prove diversos tipos de doces de leite e queijos mineiros, além do tradicional fígado acebolado com jiló.
Para aproveitar a região, estenda a visita até o Museu de Artes e Ofícios, localizado na Praça da Estação, no antigo prédio da Estrada de Ferro Central do Brasil. O local possui mais 2.500 peças voltadas para a preservação da memória das origens das profissões, com entrada gratuita.
Ao sair do Museu, suba até a Rua Sapucaí, cortando caminho pela estação Central de metrô. A rua é famosa pela vida boêmia, além de oferecer uma das vistas mais bonitas da cidade. Aproveite também para observar os enormes painéis de arte pintados nos prédios ao redor da rua. O local é considerado o primeiro mirante de arte urbana do mundo.
Finalize o dia no Nicolau Bar da Esquina, na zona leste da cidade. O espaço é administrado pelo chef Leo Paixão que, apesar de trabalhar com uma gastronomia técnica e conceitual, conseguiu popularizar seu trabalho. O cardápio valoriza a cozinha mineira caseira, familiar e de quintal, aliada à criatividade.
Lado B
Depois de conhecer os pontos turísticos mais tradicionais de Belo Horizonte, é interessante programar passeios para pontos mais distantes e escondidos. Pela manhã, reserve algumas boas horas para relaxar e aproveitar a Praça do Papa. O local oferece uma visão panorâmica de BH e tem um clima ótimo para recarregar as energias.
Antes do almoço, faça uma parada no Ateliê de cervejas Wals, uma das marcas mais tradicionais de Belo Horizonte. Ali é possível ver de perto o processo de envelhecimento e fermentação das cervejas – mais de 100 mil litros divididos em 21 barris. A melhor parte é degustar as bebidas, acompanhadas de uma deliciosa coxinha de rabada.
O próximo destino é o Mercado da Boca, endereço certo para um almoço inesquecível. O local abriga bares, restaurante e uma adega de vinhos em um enorme pátio. São tantas opções que os cheiros se confundem e fica difícil escolher o mais gostoso.
Por fim, reserve tempo para visitar o Mercado Grano. O espaço oferece uma experiência sofisticada que agrada aos olhos, ouvidos e paladar. Em um enorme galpão, o visitante pode aproveitar o armazém, a cafeteria, a padaria artesanal, a floricultura, a cantina, a adega e a boutique com objetos artísticos à venda.
Não deixe de tomar um café bem quentinho com uma seleção de pães feitos na hora. Dá para passar horas e horas conversando. Dependendo do dia, o local ainda promove shows de jazz.
Pelos arredores
Vale dar uma esticada até Brumadinho, a 60 km de BH, para conhecer o Instituto Inhotim. O local é único, muito diferente de todas as outras experiências culturais e de lazer que existem por aí.
O Instituto abriga um Museu de Arte Contemporânea a céu aberto e um exuberante Jardim Botânico, tudo reunido em uma porção florestal remanescente da Mata Atlântica e do Cerrado. Ao todo, são 23 galerias de arte, sendo quatro dessas dedicadas a exposições temporárias.
Durante a visita, é possível ver 700 obras famosas de artistas como Adriana Varejão, Hélio Oiticica, Gildo Meireles, Tunga e entre outros. É o destino certo para quem gosta de arte contemporânea.
Se a ideia for conhecer cada cantinho de Inhotim, é indicado reservar pelo menos três dias de visitação. Prepare um tênis confortável, uma garrafa de água e se aventure pelas surpresas do Instituto. Às quartas-feiras, a entrada é gratuita.
*Fonte: Brasilturis