Conheça Belo Horizonte, uma capital com ar de interior

Belo Horizonte está entre as maiores capitais do Brasil, mas a cidade nunca perde seu ar interiorano. O destino reúne o melhor do agito urbano e do sossego. Além disso, os belorizontinos são conhecidos pela boa receptividade.

A Praça da Liberdade é um ponto de encontro tanto para moradores de Belo Horizonte quanto para turistas

 

Dois grandes destaques da cidade são a cultura e a culinária. A capital mineira possui vários espaços artísticos, culturais e de lazer, além de sempre se preocupar em valorizar as próprias tradições.

A melhor parte fica por conta da gastronomia. Não tem como sair de Belo Horizonte de estômago vazio. A cidade oferece uma infinidade de sabores: Dos restaurantes rebuscados de culinária internacional aos botecos com um ótimo petisquinho mineiro.

Circuito da Liberdade

O Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte ocupa o prédio que era utilizado pela antiga Secretaria de Segurança e Assistência Pública do Governo de Minas.

Nosso passeio começa pela Praça da Liberdade, no famoso bairro Savassi, local onde tudo acontece. A região abriga bares, restaurantes e comércio, além de ser um ponto turístico, político e arquitetônico. Em volta da praça está o Palácio e todas as secretarias do antigo governo de Minas Gerais. Os edifícios da administração pública foram transformados em espaços culturais que compõem o Circuito Cultural Liberdade. Ao todo, são mais de 15 opções de museus para visitar.

Entre esses, está o Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte. Com influências neoclássicas e art déco na arquitetura, o prédio em si já é uma atração – principalmente a escada do hall, toda feita em granito. Na programação do museu, é possível conferir exposições, shows, mostras de cinema e instalações audiovisuais.

Bem perto da Praça da Liberdade, está o restaurante Dona Lucinha, ótima opção para quem quer comer fora e se sentir bem recebido. O local lembra uma casa de vó, com decoração rústica e aconchegante. No cardápio, os pratos mais mineiros possíveis: frango com quiabo, linguiça com tutu e canjiquinha com costelinha. Quem é da sobremesa não pode deixar de experimentar o doce de leite, que tem uma receita exclusiva, com sabor bem leve.

Depois de comer, passe pelo Memorial Minas Gerais Vale, um museu interativo que resgata a história e as tradições mineiras. Cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século 18 ao século 21. Para fechar o passeio cultural, conheça o Centro de Arte Popular da Cemig. O espaço reúne o melhor da arte tradicional mineira, valorizando o trabalho de criadores que traduzem no barro, na madeira e em outros materiais, o universo em que vivem.

O dia pode terminar de forma agradável com uma visita ao restaurante Alma Chef , que possui um ambiente bem cosmopolita e comida deliciosa. Aos finais de semana, o visitante pode usufruir de pratos como Paella, ou cinco cortes de carnes com seis guarnições para acompanhar.

Região Central

Os variados queijos mineiros estão entre os produtos mais procurados pelos visitantes do Mercado Central

 

O destaque é o Mercado Central, parada mais que obrigatória. Com mais de 400 lojas, o local permite que o visitante prove diversos tipos de doces de leite e queijos mineiros, além do tradicional fígado acebolado com jiló.

Para aproveitar a região, estenda a visita até o Museu de Artes e Ofícios, localizado na Praça da Estação, no antigo prédio da Estrada de Ferro Central do Brasil. O local possui mais 2.500 peças voltadas para a preservação da memória das origens das profissões, com entrada gratuita.

Ao sair do Museu, suba até a Rua Sapucaí, cortando caminho pela estação Central de metrô. A rua é famosa pela vida boêmia, além de oferecer uma das vistas mais bonitas da cidade. Aproveite também para observar os enormes painéis de arte pintados nos prédios ao redor da rua. O local é considerado o primeiro mirante de arte urbana do mundo.

Finalize o dia no Nicolau Bar da Esquina, na zona leste da cidade. O espaço é administrado pelo chef Leo Paixão que, apesar de trabalhar com uma gastronomia técnica e conceitual, conseguiu popularizar seu trabalho. O cardápio valoriza a cozinha mineira caseira, familiar e de quintal, aliada à criatividade.

Lado B

A localização da Praça do Papa permite ter uma das melhores vistas panorâmicas de Belo Horizonte

 

Depois de conhecer os pontos turísticos mais tradicionais de Belo Horizonte, é interessante programar passeios para pontos mais distantes e escondidos. Pela manhã, reserve algumas boas horas para relaxar e aproveitar a Praça do Papa. O local oferece uma visão panorâmica de BH e tem um clima ótimo para recarregar as energias.

Antes do almoço, faça uma parada no Ateliê de cervejas Wals, uma das marcas mais tradicionais de Belo Horizonte. Ali é possível ver de perto o processo de envelhecimento e fermentação das cervejas – mais de 100 mil litros divididos em 21 barris. A melhor parte é degustar as bebidas, acompanhadas de uma deliciosa coxinha de rabada.

O próximo destino é o Mercado da Boca, endereço certo para um almoço inesquecível. O local abriga bares, restaurante e uma adega de vinhos em um enorme pátio. São tantas opções que os cheiros se confundem e fica difícil escolher o mais gostoso.

Por fim, reserve tempo para visitar o Mercado Grano. O espaço oferece uma experiência sofisticada que agrada aos olhos, ouvidos e paladar. Em um enorme galpão, o visitante pode aproveitar o armazém, a cafeteria, a padaria artesanal, a floricultura, a cantina, a adega e a boutique com objetos artísticos à venda.

Não deixe de tomar um café bem quentinho com uma seleção de pães feitos na hora. Dá para passar horas e horas conversando. Dependendo do dia, o local ainda promove shows de jazz.

Pelos arredores

Entre uma galeria de arte e outra, o visitante pode aproveitar para descansar e curtir a paisagem de Inhotim

 

Vale dar uma esticada até Brumadinho, a 60 km de BH, para conhecer o Instituto Inhotim. O local é único, muito diferente de todas as outras experiências culturais e de lazer que existem por aí.

O Instituto abriga um Museu de Arte Contemporânea a céu aberto e um exuberante Jardim Botânico, tudo reunido em uma porção florestal remanescente da Mata Atlântica e do Cerrado. Ao todo, são 23 galerias de arte, sendo quatro dessas dedicadas a exposições temporárias.

Durante a visita, é possível ver 700 obras famosas de artistas como Adriana Varejão, Hélio Oiticica, Gildo Meireles, Tunga e entre outros. É o destino certo para quem gosta de arte contemporânea.

Se a ideia for conhecer cada cantinho de Inhotim, é indicado reservar pelo menos três dias de visitação. Prepare um tênis confortável, uma garrafa de água e se aventure pelas surpresas do Instituto. Às quartas-feiras, a entrada é gratuita.

*Fonte: Brasilturis

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *