A hotelaria portuguesa somou pela primeira vez num primeiro semestre mais de um milhão de dormidas de turistas residentes no Brasil, que atingiram o total de 1,062 milhões de pernoitas tornando-se, assim, o 5º principal emissor na primeira metade do ano.
Os dados publicados na segunda-feira, 13, pelo INE indicam que os estabelecimentos de alojamento turístico portugueses tiveram, no primeiro semestre, um crescimento médio das dormidas de turistas residentes no Brasil em 11,7%, significando um aumento de 111,5 mil em relação ao período homólogo de 2017.
Ainda assim, o mercado emissor internacional que mais contribuiu para atenuar as quebras dos principais emissores europeus foi o Estados Unidos, cujos residentes fizeram mais 125 mil dormidas na hotelaria portuguesa que no primeiro semestre de 2017 (+18,7%, para 795 mil).
Seguiu-se então o aumento de 11,5 mil dormidas de turistas residentes no Brasil e, depois, o aumento das dormidas de residentes no Canadá, que nos primeiros seis meses deste ano fizeram mais 35,5 mil pernoitas na hotelaria portuguesa que há um ano (+12%, para 332,5 mil).
Igualmente a contrariar a tendência dominante de decréscimo das pernoitas de turistas estrangeiros no primeiro semestre deste ano estiveram os mercados espanhol, francês, irlandês, italiano, belga, sueco e o conjunto dos ‘outros’, de onde a hotelaria portuguesa teve mais dormidas no semestre, ainda que com quebras em Junho.
Depois do Canadá, os maiores aumentos foram das dormidas de residentes na Suécia, com mais 20,7 mil (+6,6%, para 333,2 mil), em França, com mais 18,2 mil (+1%, para 1,83 milhões), Itália, com mais 10,1 mil (+1,9%, para 543,6 mil), Espanha, com mais 6,2 mil (+0,4%, para 1,537 milhões), Irlanda, com mais 5,3 mil (+0,8%, para 655 mil), e Bélgica, com mais 1,7 mil (+0,4%, para 386,2 mil), a que se somaram mais 116,3 mil de ‘outros’ emissores (+4,8%, para 2,54 milhões). * Fonte: Presstur: Foto: Divulgação.