O Aeroporto Internacional de Cabo Frio (CFB), no Rio de Janeiro, passa por um novo momento desde o ano passado. Depois de vender o controle acionário em 2011, os acionistas responsáveis pela fundação do equipamento readquiriram as ações e iniciaram um plano de reposicionamento de marca e expansão, a começar pelo novo nome: Cabo Frio Airport.
Entre as principais novidades para o Turismo está o plano de novos voos para o aeroporto. Uma robusta parceria com a companhias aérea Azul firmará uma operação com dois voos semanais partindo de Buenos Aires, na Argentina, rumo ao CFB a partir de dezembro. A confirmação veio após uma série de testes, operados por um Embraer 195 com taxa de ocupação de 82%.
“Há muitos turistas da Argentina interessados em virem ao Rio, e surgimos como uma alternativa. As regiões de Búzios e Arraial do Cabo, por exemplo, ficam mais próximas e mostram uma oportunidade interessante para nós”, explicou o presidente do CFB, Kleber Meira. Além da Azul, a aérea argentina Andes também voará semanalmente, aos domingos, levando turistas chilenos e argentinos à cidade fluminense.
A relação com a Azul não se prenderá apenas aos voos da Argentina. Também durante a alta temporada de fim de ano, a aérea operará dois voos diários com saída de Confins (CNF) e Viracopos (VCP) rumo a Cabo Frio, aumentando significativamente as frequências, que hoje são apenas três semanais.
CARGA EM FOCO
O segmento de transporte de cargas também é um dos focos da administração do aeroporto. Diante disso, lançaram o projeto AWB Cabo Frio, possibilitando o CFB como destino final de cargas de grandes aéreas. Atualmente, Lufthansa, Latam e Tap já participam dessa parceria, que, em breve, também poderá contar com a Emirates e a Azul.
O cliente escolhe Cabo Frio como destino final da carga vinda de qualquer uma dessas aéreas. Ao descer a carga no aeroporto Rio Galeão, as próprias companhias se responsabilizam pelo transporte via caminhão até o CFB em até quatro horas.
De acordo com Meira, a proximidade com o centro de operações do Pré-Sal é o principal atrativo às empresas que desejam transportar cargas à região. “Nos mostramos como alternativa e criamos uma concorrência saudável com o Galeão, dando opção àqueles que até hoje eram forçados a utilizá-lo por ser o único disponível”, concluiu. Fonte: Panrotas.