Portugal atingiu em Junho o recorde de 66 meses consecutivos de aumento de gastos dos residentes em turismo no estrangeiro, que passaram de 1.464,07 milhões de euros, no primeiro semestre de 2012, para 2.264,72 milhões, na primeira metade deste ano, de acordo com os dados publicados hoje pelo Banco de Portugal.
A informação indica que em Junho os gastos dos portugueses em turismo no estrangeiro somaram 416,57 milhões de euros, com um aumento em 10,1% ou 38,11 milhões, que é o maior desde Julho do ano passado, em que tiveram uma subida de 61,26 milhões.
Os dados publicados pelo banco central português mostram que este ano começou com subidas significativas dos gastos dos portugueses em turismo no estrangeiro, com +5,5% em Janeiro, +7,7% em Fevereiro e +9,2% em Março, em que a comparação com o mês homólogo de 2017 é favorecida pela Páscoa.
O segundo trimestre começou com um aumento em 4,9%, apesar do efeito Páscoa aqui ser inverso, seguindo-se aumentos em 7,4% em Maio e em 10,1% em Junho.
Em valor, depois de Junho (mais 38,11 milhões de euros), o maior aumento homólogo mensal do semestre foi em Março, com mais 30,99 milhões, seguindo-se mais 28,03 milhões em Maio, 22,06 milhões em Fevereiro, 20,04 milhões em Abril e 17,44 milhões em Janeiro.
Os dados do banco central permitem estimar que no primeiro semestre os residentes em Portugal despenderam uma média de 12,51 milhões de euros em turismo no estrangeiro, que compara com 11,65 milhões na primeira metade de 2017.
O valor médio diário mais elevado deste semestre foi atingido em Junho, com 14,34 milhões de euros, seguindo-se 13,89 milhões em Junho e 13,06 milhões em Maio. Fonte: Presstur