Os viajantes aéreos são responsáveis por injetar US$ 400,5 bilhões na economia mundial, segundo aponta uma pesquisa recente do HSBC. Ao todo, o valor diário está na casa dos US$ 1,26 bilhão.
A pesquisa, que foi realizada com viajantes do mundo inteiro, contou com a opinião de mais de 11,9 milhões pessoas. Chamado de Flyland, esse “território” ocupa a 25ª posição dentre as economias mundiais e o seu cidadão típico faz, em média, quatro viagens ao ano — o que corresponde a cerca de 30 horas no ar.
“As viagens aéreas tornaram-se uma parte cada vez mais importante da vida das pessoas nos últimos dez anos, graças ao crescimento do comércio global e ao puro desejo de viajar. Nelas as pessoas ganham mais experiências, oportunidades e relacionamentos do que nunca”, afirma a chefe regional de Marketing do HSBC da América do Norte, Cindy Wong.
Ainda de acordo com o relatório, assim como na maioria dos lugares, neste “espaço” as pessoas vivem suas vidas normalmente — sujeitas a se apaixonarem, fazerem conexões comerciais duradouras, desenvolverem comportamentos sociais e culturais. O HSBC destaca que essa utopia é real, porém existe a 30 mil pés acima da superfície da terra.
AMOR E AMIZADE NO AR
Flyland é um lugar que promove a conexão humana. A pesquisa revela que, em média, dois casais se conhecem e se apaixonam no ar por dia em todo o mundo. Com quase 107 mil voos diariamente, há muitas oportunidades as pessoas encontrarem os seus pares perfeitos.
E não são apenas relacionamentos românticos que são criados nas alturas. Quase metade (47%) dos viajantes aéreos iniciou uma conversa com o estranho ao lado deles; enquanto 12% fizeram uma amizade duradoura em um voo; e outros 13% fizeram uma forte conexão comercial.
BENEFÍCIOS
De maneira geral, os viajantes acreditam que as viagens promovem benefícios. Entre eles, oito em dez viajantes acreditam que agora eles veem o mundo de maneira melhor. Além disso, 67% afirma estar mais tolerante e 63% mais paciente. Além disso, há também benefícios ainda mais intrínsecos: 77% se sente mais independente e 73% acredita ter se tornado mais confiante.
INCONVENIENTES AÉREOS
Como qualquer outro país, a Flyland tem sua parcela de expectativas e aborrecimentos sociais. Especificamente, cerca de 65% dos americanos disseram que deixar as crianças chutarem os seus assentos é o maior tabu; seguido por deixar as crianças correrem pelos corredores (59%).
Ser grosseiro com os comissários de bordo é o terceiro maior inconveniente, apontado por 56% dos pesquisados. Outros apontamentos foram: tirar os sapatos fedorentos (45%) e monopolizar o apoio de braços, que é uma preocupação tão grande quanto as pessoas que bebem demais, representam ambas 44% das preocupações. Fonte: Panrotas.