Ministro Vinicius Lummertz em palestra no evento. Foto: Roberto Castro/MTur
Palestrante do evento, o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, falou do potencial do turismo brasileiro e das dificuldades para se empreender no país apesar dos diferenciais competitivos dos destinos brasileiros. Ele defendeu a importância da inovação e do uso de novas tecnologias nos negócios do setor, mas ressalvou que primeiro é preciso instalar os equipamentos, a exemplo dos parques temáticos e da infraestrutura dos parques naturais, para depois se falar em avanços tecnológicos.
“O turismo deveria estar colocado no topo das nossas prioridades. É necessária uma mudança de percepção; posso colocar tecnologia em um parque, mas primeiro é preciso criar o empreendimento”, disse o ministro. Ele abordou ainda o efeito negativo da burocracia sobre as iniciativas empreendedoras, comparando, por exemplo, as dificuldades de se abrir uma empresa no Brasil em relação a outros países.
O presidente da consultoria internacional Going Global, Gilberto Lima Junior, outro palestrante do evento, lamentou o distanciamento que há no Brasil entre academia e empresas no desenvolvimento e investimento em pesquisas e inovação. Ele citou exemplos de tecnologias como o “google tradutor, realidade aumentada e internet das coisas” como coisas simples que podem impactar positivamente o atendimento ao turista.
Em defesa do turismo falou também o presidente da Fecomércio DF, Adelmir Santana. “O turismo é um setor de grande empregabilidade e capacidade para dar respostas rápidas para os desafios do país. Temos quase tudo, só falta melhorarmos a qualidade dos serviços para receber bem o turista”, definiu. A representante do Sebrae DF Cassiana Brandão, numa referência à instalação do Sebrae onde se realizou o evento, disse que espaços colaborativos de inovação propiciam o pensar diferente e que isso pode trazer qualidade para atendimento ao turista. Fonte: Agência de Notícias do Turismo.