Por Antonio R. Rocha
O que fazer no Vila Galé Touros, inaugurado oficialmente no sábado passado? Você está a 100 quilômetros da capital, Natal. Longe para um bate-e-volta. O jeito é se render aos benefícios do sistema all inclusive e ficar no circuito praia-piscina-spa? Pode ser.
Mas se a intenção for conhecer belas praias, com natureza (ainda) quase intocada, saiba que você ou seu cliente estará no local ideal. O resort está em um epicentro litorâneo. Em um raio de menos de 30 quilômetros, acima ou abaixo, há muito o que ver, fazer e curtir. Duas agências de receptivo vendem passeios no próprio resort: Luck e Potiguar
Vai além de Touros? Destino ideal: São Miguel do Gostoso. Praia escolhida: Tourinhos. O ideal é conhecer o “centro nervoso” de Gostoso e depois ver algumas praias, sobretudo a Ponta de Santo Cristo, cujo manual dos kitesurfistas sugere ter os melhores ventos para a prática de esportes náuticos no Brasil.
A “briga” é boa com Barra do Cunhaú, no litoral Sul do Rio Grande do Norte, e com Cumbuco, no litoral cearense, onde a Vila Galé Hotéis também tem resort. Estaria a rede atrás de bons ventos?
Mas a praia de Tourinhos, cujo acesso é acidentado (ideal é ir em 4×4), é quase única. Águas mansas e mornas. Barraquinhas para petiscos. Atmosfera de paz. O pôr do sol por lá virou um happening. Todos param. Assistem. Esperam a bola amarela já avermelhada submergir. Depois aplaudem. Sorriem. Réveillon solar com fogos naturais. Tourinhos é íntima do astro-rei.
Quem preferir mergulhar – e a região é a melhor do Rio Grande Norte para essa prática -, opte por recuar. Ou seja: a 20 quilômetros de Touros, no sentido Natal, a praia de Perobas proporciona belos passeios de barco aos parrachos, piscinas naturais que, na maré baixa, permitem um banho de mar com profundidade de um metro. Ideal para quem não é craque na natação.
Quer um mergulho com adrenalina? Desça um pouco mais e chegue a Maracajaú, principal referência no Rio Grande do Norte quando o tema é cair na água com máscara e snorkel. Em maré baixa, as piscinas têm de dois a três metros. Dá para nadar. Mas quem, mesmo assim, não quiser muito contato com os peixinhos coloridos, pode desfrutar de todo o cenário num bar-flutuante ecológico, todo construído com fibra. Tem até champanha por lá. Fonte: Panrotas.