Portugal desaconselha viagens para zonas atingidas por furacão Florence

O Governo português desaconselhou viagens, durante pelo menos 15 dias, para os estados norte-americanos da Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia, que deverão ser atingidos pelo furacão Florence, considerado um dos mais destruidores.

“Por força da aproximação do furacão de categoria 4 Florence, desaconselham-se vivamente viagens para os estados da Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia”, lê-se num alerta publicado ontem no Portal das Comunidades, na internet.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) avisa que “tendo em conta a forte probabilidade de que se venha a verificar a destruição ou danos significativos nas infraestruturas, desaconselha-se a visita a esta zona durante pelo menos mais 15 dias, o tempo mínimo necessário para a sua reabilitação”.

O Florence, que já obrigou à retirada de mais de um milhão de pessoas, pode ser um dos furacões mais destruidores das últimas décadas na costa atlântica dos Estados Unidos, alertaram especialistas. O furacão deve chegar hoje, quinta-feira, à costa norte-americana.

Na nota, o Governo português recorda que foram já emitidos avisos de que não será possível fornecer socorro durante a passagem da tempestade a quem não obedeça às ordens de evacuação.

Espera-se que o furacão atinja o território norte-americano hoje, quinta-feira, “permanecendo dois dias estacionário nessa zona, até se deslocar para o interior”.

“Esta longa paragem da tempestade em frente às praias aumenta a sua capacidade de devastação, tendo em conta os ventos de 215 quilômetros/hora que está a atingir. Antecipa-se que a maré suba até 2,75 metros e que a precipitação possa alcançar cerca de 1,2 metros”, refere o comunicado do Governo português.

O alerta aos viajantes portugueses sublinha que poderão ocorrer derrocadas e quedas de árvores, mesmo nas zonas do interior, e que “há riscos ambientais a considerar, tendo em conta que na região se encontram várias centrais nucleares, e depósitos de cinzas de carvão e de outros resíduos industriais, bem como numerosas explorações de suinicultura”.

Fonte: PressTUR com Agência Lusa; Imagem: NHC

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