A TAP, que em 2017 transportou 14,3 milhões de passageiros, prevê transportar mais 5,7 milhões de passageiros em três anos, alcançando os 20 milhões em 2020, de acordo com o seu CEO, Antonoaldo Neves.
A TAP prevê transportar este ano 16 milhões de passageiros, chegar aos 17,5 milhões em 2019 e alcançar a meta dos 20 milhões em 2020, o que corresponde a crescimentos homólogos anuais de 11,9%, 9,4% e 14,3%, respectivamente.
Em 2017, a companhia de aviação portuguesa transportou 14,3 milhões de passageiros, mais 2,55 milhões ou mais 21,7% que em 2016.
Este ano, de acordo com o CEO da companhia aérea portuguesa, Antonoaldo Neves, a TAP deverá fechar o ano com 16 milhões de passageiros, mais cerca de 1,7 milhões que em 2017 (+11,9%).
As previsões de Antonoaldo Neves, avançadas aos jornalistas ontem nas instalações da Airbus, em Toulouse, são de transportar 17,5 milhões de passageiros em 2019, o que corresponde a uma subida face ao previsto para este ano de 1,5 milhões de passageiros (+9,4%), e 20 milhões em 2020, mais 2,5 milhões (+14,3%) que o estimado para 2019.
Para chegar aos 20 milhões de passageiros em 2020, a TAP terá de somar mais 5,7 milhões em três anos, o que equivale a um crescimento de 39,9% nesse período, de 2017 a 2020.
Antonoaldo Neves, que falava aos jornalistas nas instalações da Airbus, na entrega do primeiro A330neo, destacou ainda que a companhia “espera continuar, para o ano, a crescer a receita em 10%”.
Para cumprir com as previsões de crescimento, porém, é essencial ultrapassar os constrangimentos do aeroporto de Lisboa, acrescentou Antonoaldo Neves, citando um estudo que a empresa levou a cabo e que identifica os principais problemas da operação do dia-a-dia.
“Na nossa visão, é preciso ter saídas rápidas para o aeroporto”, proceder à “ampliação do ‘taxiway’ e rever o fluxo do espaço aéreo”, disse o executivo, antecipado que, com isso, acredita que “a pontualidade do aeroporto pode subir entre 10 e 20 pontos percentuais”.
O estudo foi apresentado “às partes interessadas e tem tido discussões muito produtivas”, disse Antonoaldo Neves, acrescentando ter “muita convicção de que o trabalho que pode ser feito será em benefício mútuo”, referindo-se à TAP e à ANA Aeroportos, gestora dos aeroportos portugueses.
“Não vejo porque é que o operador não vai querer investir em infraestrutura quando sabe que está em capacidade máxima. É um processo natural, mas não podemos esperar dois anos”, disse o executivo, para sublinhar que as obras têm que começar “já”.
Na mesma ocasião, o CEO da TAP rejeitou as críticas do presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, que disse à Lusa que “a TAP é o maior problema actualmente” para estas empresas, devido ao que diz ser a diminuição da qualidade do serviço e pontualidade da companhia.
“Preciso de dados e factos para discutir isso”, referiu Antonoaldo Neves, salientando que não conseguia compreender as críticas.
Fonte: PressTUR com Agência Lusa