O Aeroporto de Lisboa (foto) contabilizava no fim de Novembro mais cerca de 300 mil passageiros que em todo o ano de 2017, embora se tenha acentuado a tendência de abrandamento do crescimento, ao ponto de ter registado o crescimento mais fraco dos últimos 30 meses.
Dados de tráfego dos aeroportos portugueses geridos pela ANA, subsidiária da Vinci, a que o PressTUR teve acesso, indicam que o Aeroporto Humberto Delgado teve 2,085 milhões de passageiros em Novembro e passou a somar 26,959 milhões no conjunto dos primeiros onze meses deste ano, quando em todo o ano de 2017 somara 26,663 milhões.
A informação indica, também, que relativamente a 2017 o crescimento do número de passageiros em Novembro foi de 3,2%, o mais fraco desde Abril de 2016, mas que no conjunto dos onze meses de Janeiro a Novembro o crescimento ainda se mantém em 9,4%, significando um aumento de aproximadamente 2,3 milhões em relação ao período homólogo de 2017, o que tem mantido Lisboa entre os aeroportos europeus com maiores aumentos de passageiros.
Os dados a que o PressTUR teve acesso mostra que as origens/destinos que mais influenciaram no sentido do abrandamento do crescimento do tráfego, ao registarem quebras de passageiros, foram França, que ainda assim se mantém a segunda mais importante, com queda em 2,2%, Alemanha, com queda em 0,6%, Suíça, com -6%, Turquia, com -1,4%, e Polónia, com -21,1%.
E no mesmo sentido concorreram as origens/destinos cujos voos tiveram aumentos de passageiros, mas inferiores ao crescimento médio, como as ligações domésticas, com outros aeroportos do continente e das Regiões Autónomas, que tiveram um aumento de passageiros de apenas 0,3%, Espanha, com +2,1%, Brasil, com +2%, Itália, com +1,2%, e Luxemburgo, com +0,1%.
A informação a que o PressTUR teve acesso indica que nas 20 principais origens/destinos, que somaram 1,922 milhões de passageiros, o que equivale a 92,2% do total, o Aeroporto de Lisboa até teve um aumento passageiros ligeiramente mais forte, em 3,4%.
Porém, se se considerarem apenas as cinco principais origens/destinos, (voos domésticos, França, Espanha, Reino Unido e Alemanha), que significam mais de metade do total de passageiros no mês (54%, com 1,125 milhões), o crescimento médio ficou em 2,7%, e se se considerarem as dez principais (mais Brasil, Itália, Holanda, Suíça e Estados Unidos), que representaram 78,2% do total de passageiros, com um total de 1,63 milhões, o aumento médio foi de 2,4%.
Pior, de acordo com os dados a que o PressTUR teve acesso, esteve, porém, o crescimento de passageiro as ligações com origens/destinos fora do Top20, cujo aumento médio de passageiros ficou em apenas 1,1%, mas que apenas ‘valeram’ 7,8% do total de passageiros do mês, com 162,7 mil.
Entre as origens/destinos que mantiveram crescimentos mais fortes que o aumento médio do Aeroporto sobressaíram os Emirados Árabes Unidos, com um aumento em 37,9%, para 28,3 mil, Irlanda, com +22,1%, para 24,7 mil, Reino Unido, com +18,3%, para 196,4 mil, Cabo Verde, com +15,4%, para 35,7 mil, Canadá, com +10,5%, para 17,7 mil, e Bélgica, com +10,3%, para 65,5 mil.
Em valor absoluto, o maior crescimento em Novembro deu-se nos voos de/para o Reino Unido, com mais cerca de 30,3 mil, seguindo-se as ligações com os Emirados Árabes Unidos, com mais cerca de 7,8 mil, e Bélgica, com mais cerca de seis mil.
Fonte: PressTUR