Governo prevê incentivo fiscal ao Turismo: ‘prioridade’

Da Redação  

O governo federal pretende dar incentivos fiscais às empresas ligadas ao Turismo. A intenção é abrir ao menos uma área especial de interesse turístico em todos os Estados brasileiros, além do Distrito Federal, para facilitar a instalação de hotéis e atrações como parques temáticos e passeios. Essas zonas teriam benefícios tributários e facilidades para licenciamento. Essa é uma das três prioridades do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, para os primeiros 100 dias de governo. Informações do jornal Estado.

Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo
Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo

“A gente tem a intenção de criar pelo menos uma área em cada um dos 26 Estados e também no Distrito Federal, atraindo o capital e o investimento”, afirmou o ministro ao jornal. “Isso é uma ação prioritária.”

De acordo com Álvaro Antônio, o ministério se aproveitará do projeto de lei do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), que prevê a criação de áreas especiais para desenvolvimento turístico, com suspensão do pagamento de impostos e contribuições na aquisição de equipamentos a serem empregados na infraestrutura.

O senador propõe a isenção de mais de cinco alíquotas, como o IPI, o Imposto de Importação (II), a Cofins, a Cofins-Importação, o PIS/Pasep, entre outras.

O ministro, que falou sobre a importância de envolver a causa do Turismo com outras pastas , afirmou, entretanto, que para a medida vigorar serão necessários estudos com o ministério da Economia e o do Meio Ambiente, para desburocratizar os licenciamentos de empreendimentos.

“Temos que fazer uma câmara de discussão com o ministério da Economia, e pode ser que algumas dessas áreas precise de intervenção do Meio Ambiente”, explicou Antônio, ao Estado.

Segundo o jornal, os locais ainda não foram selecionados, mas uma das ideia em estudo é aproveitar regiões com infraestrutura já estabelecida com parques, como o Beto Carrero World, em Santa Catarina, e o Beach Park, no Ceará. Outro critério é a proximidade com aeroportos e portos.

Álvaro Antônio voltou a falar na necessidade de transformar a Embratur em agência e em todo seu empenho para aprovar no Congresso a medida provisória que autoriza a abertura total do capital para empresas aéreas estrangeiras nas companhias domésticas.


*Fonte: PANROTAS- Conteúdo original: https://bit.ly/2HhHa6p

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