O Porto de Lisboa teve em 2018 novos recordes de passageiros de cruzeiros alemães, canadianos e brasileiros, que foram, assim, as três nacionalidades que garantiram à capital um novo recorde anual de cruzeiros e, também, a recuperação da liderança dos portos de cruzeiros portugueses.
Dados da Administração do Porto de Lisboa (APL) consultados pelo PressTUR permitiram concluir que os alemães foram mesmo os que mais contribuíram para o aumento dos passageiros de cruzeiros em Lisboa em 2018, ao serem mais 22,2 mil que em 2017.
Seguiram-se, os italianos, que foram mais 10,7 mil, não chegando porém a superar o total de 2014, pelo que para o recorde foram mais importantes os aumentos de 2,5 mil canadianos e 2,1 mil brasileiros, porque com esses aumentos atingiram novos máximos anuais.
Os dados consultados pelo PressTUR mostraram que os britânicos mantiveram-se, como tem sido ‘norma’, a primeira nacionalidade de passageiros de cruzeiros em Lisboa, com 240,3 mil, equivalendo a 41,6% do total de passageiros do ano (577,6 mil).
Os alemães vieram em segundo lugar, com 20,9% do total (120.819), seguidos pelos norte-americanos, com 12,2% (70.685), italianos, com 7,4% (42.797), e franceses, com 2,2% (12.664).
Mais nenhuma nacionalidade chegou aos 2%. Depois dos franceses estiveram os canadianos, que foram 9.731, os portugueses, que foram 9.348, os brasileiros, que foram 8.309, os australianos, que foram 8.102, e os espanhóis, que foram 6.083, a que somam ainda 48.733 passageiros de “outras nacionalidades” não especificadas.
Os dados recolhidos pelo PressTUR permitiram verificar que das dez nacionalidades mais presentes entre os passageiros de cruzeiros no Porto de Lisboa em 2018, apenas duas tiveram decréscimo face a 2017, os britânicos, com -0,3% ou menos 650, e os norte-americanos, com -3,9% ou menos 2,87 mil).
Das restantes oito, seis tiveram aumentos a dois dígitos, com as excepções a serem os franceses, cujo aumento ficou em 1,5% (mais 182), e os espanhóis, de que a APL não publicou o total de 2017.
Os aumentos a dois dígitos foram em 22,6% dos alemães (mais 22.248), em 33,5% dos italianos (mais 10.745), em 34,6% dos canadianos (mais 2.500), em 34,7% dos portugueses (mais 2.407), em 34,4% dos brasileiros (mais 2.129 e em 31% dos australianos (mais 1.918).
O aumento médio do grupo “outras nacionalidades” foi em 60,6%, representando uma subida de 60,6%.