O complexo hoteleiro Costa do Sauípe já colhe os frutos de ser adquirido, no final de 2017, pelo Grupo Rio Quente (que agora é Aviva). Com uma meta clara de ser o “resort do futuro”, isto é, segundo as palavras do diretor de Operações do Rio Quente/Costa do Sauipe, Flávio Monteiro, aquele que não se limita apenas ao all inclusive e a área de piscinas, o empreendimento está pronto para ser protagonista no fomento do turismo na Bahia.
E foi com essa premissa que, em dezembro do ano passado, a Costa do Sauípe inaugurou novas áreas de lazer, entretenimento e gastronomia. Entre as novidades estão a Vila Assombrada, a Quermesse da Vila, a Orla da Costa e os restaurantes La Villa, Benditos Frutos e Baêa. “Com menos de um mês em operação, já conseguimos ter um feedback positivo destas novidades”, afirma o diretor, em tom comemorativo. Segundo ele, esses comentários mostram que o resort está no caminho certo. “Não queremos ser o melhor em midscale ou aquele com mais estrelas. Queremos ser o resort mais legal do Brasil”, completou.
PARA EVENTOS E CONVENÇÕES
Um dos primeiros investimentos do Grupo Rio Quente no resort baiano foi dedicado ao Centro de Convenções do complexo. Toda a infraestrutura do espaço foi modernizada. O telhado foi trocado, as divisórias foram reformadas e os carpetes modificados. Monteiro diz que isso foi uma demanda do próprio corporativo. “As empresas chegaram até a gente e pediram para colocarmos a Costa do Sauipe no foco dos grandes eventos”. O resultado disso já foi sentido pela administração do resort. Hoje, o hotel já tem mais de R$ 30 milhões em contratos de eventos fechados.
“Com esse investimento, endossamos nossa expertise na administração de hotéis e parques que o grupo Rio Quente já possui para elevar, ainda mais, a qualidade na entrega de eventos corporativos e sociais”, comentou o diretor.
NO AZUL
Em operação desde 2000, foi no ano passado (já sob nova administração) que o resort baiano fechou pela primeira vez no azul, com lucro de R$ 8,5 milhões. Mas, por que só agora o balanço positivo? A resposta é fácil, segundo Monteiro: o know how em gestão que a Aviva possui.
“O próprio Rio Quente, lá nos primórdios, era um resort deficitário. Quando os atuais investidores adquiram o complexo, foi feito um saneamento das dívidas e conseguimos manter um equilíbrio financeiro. Mudamos o negócio para hospitalidade – incluímos um parque aquático e uma praia artificial – e nos tornamos referência no turismo do Brasil”, garante.
Neste caso, a semelhança não é mera coincidência. Dentro do milionário investimento de R$ 900 milhões prometidos pelo Grupo Rio Quente, a Costa do Sauipe deverá ter o seu próprio parque aquático nos próximos anos, no estilo do goiano Hot Park. “Isso beneficiará não só os nossos hóspedes, mas todo o litoral Norte da Bahia e também o município de Mata de São João, que terá uma opção a mais de entretenimento”, revelou. O parque, de acordo com ele, será aberto ao público – inclusive aos hóspedes dos resorts concorrentes localizados na mesma região.
