O período de carnaval deste ano, que acontece entre os dias 1º e 6 de março -, deve ter um impacto de R$ 6,78 bilhões nas principais atividades econômicas do País, uma pequena alta de 2% em relação ao mesmo feriado em 2018.
Os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo devem representar, juntos, quase 60% do impacto econômico do carnaval, movimentando R$ 2,1 bilhões e R$ 1,9 bilhão, respectivamente.
A avaliação é da CNC, que considerou para a previsão uma combinação da alta do dólar, que deve reduzir o número de viagens ao Exterior, com a baixa da inflação, que deve impulsionar viagens durante o carnaval.
Além do impacto financeiro no feriado, a CNC revelou que, nos meses de janeiro e fevereiro, 23,6 mil trabalhadores temporários foram contratados, aumento de 23,4% superior na comparação ano a ano. Boa parte disso deve-se ao setor de alimentação, com 18,4 mil das vagas, ou 78% do total.
“Por trás da festa, que lota os principais destinos nacionais, há um enorme impacto no setor de serviços, o que fortalece a retomada do crescimento e a geração de emprego e renda”, comentou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que aproveita para ressaltar a importância do Turismo nacional para a recuperação econômica.
HOTELARIA, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE RODOVIÁRIO
O segmento de meios de hospedagens deve ser o terceiro que mais lucrará com o carnaval, com a previsão de que o faturamento fique na faixa de R$ 774,3 milhões. À sua frente, apenas o ramo de bares e restaurantes (R$ 4,1 bilhões) e de transporte rodoviário (R$ 859,3 milhões). Reunidos, os três segmentos compreendem 84% de toda movimentação financeira do carnaval. Fonte: Panrotas.