A Região de Turismo do Algarve (RTA) lançou na última quinta-feira, 14 de março, o Observatório de Turismo Sustentável, instrumento que permitir medir uma série de indicadores econômicos, sociais e ambientais, e que segundo a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, vai tornar Portugal numa “referência internacional”.
“É um projeto que, mais uma vez, nos vai fazer ser uma referência internacional. Vamos ganhar aos nossos concorrentes porque vamos passar a ter dois observatórios regionais dentro da rede mundial da OMT [Organização Mundial do Turismo], o que é mais um passo para mostrarmos que lideramos também aqui”, afirmou a governante, durante a apresentação da iniciativa, na BTL.
A entrada na rede da OMT está para breve e Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, que também marcou presença na apresentação, sublinharia que, nesse momento, Portugal se torna no “país com mais observatórios dentro da OMT”, com o Algarve a juntar-se ao Alentejo na rede da organização.
“É algo que nos orgulha muito. Depois do Alentejo, temos o Algarve e acreditamos que esta será uma das iniciativas que mais vai contribuir para termos um destino mais sustentável e muito mais competitivo em 2027”, considerou o presidente do Turismo de Portugal.
De acordo com o responsável, o Observatório de Turismo Sustentável do Algarve vai permitir “tomar as melhores decisões de investimento e as melhores decisões de operação e de gestão”, defendendo que “não se pode avançar com ideias, iniciativas ou projetos, se não conseguirmos medir aquilo que temos, se não conseguirmos medir a evolução que podemos fazer”.
“Por isso, é tão importante o facto de conseguirmos monitorizar aquilo que acontece nos territórios. Esse é o primeiro principio da monitorização num território como o Algarve. É importantíssimo saber quem lá vai, como se move e é por isso que temos estimulado cada vez mais as iniciativas que permitem trazer mais informação, mais conhecimento e distribui-lo pelos privados”, explicou.
O Observatório de Turismo Sustentável do Algarve vai funcionar em parceria com a CCDR-Algarve e com a Universidade do Algarve, com João Fernandes, presidente da RTA, a considerar que o apoio do estabelecimento de ensino superior vai permitir uma “maior orientação da investigação cientifica”, de forma a dar resposta aos “desafios concretos da indústria e do setor do turismo”.
“Certamente, reuniremos, com este instrumento, mais condições para uma melhor gestão pública, para uma melhor gestão das próprias empresas, no sentido de conseguirmos ser mais eficazes a criar valor no negócio, mas também a conseguir transferir esse valor para o território e para beneficio dos nossos residentes. Para conseguirmos ter mais capacidade para valorizar, não só o nosso patrimônio local, mas também o nosso patrimônio cultural”, afirmou o responsável. Fonte: Publituris.