A convite do coordenador da Câmara de Turismo da Fecomércio-BA, José Manoel Garrido, o diretor-presidente do Aeroporto Salvador Bahia, Julio Ribas, apresentou, na reunião da Câmara nesta quinta-feira, 11/4, um estudo detalhado do impacto da possível saída da Avianca do aeroporto baiano. A companhia aérea está em processo de recuperação judicial.
Ribas introduziu o tema fazendo um apanhado geral das estratégias das principais companhias aéreas em operação no Brasil. Entre os dados apresentados, a Bahia perde 400 mil visitantes e 2,1 milhão de passageiros por ano com a saída da Avianca. “A Avianca é a terceira companhia em número de passageiros trazidos para o Estado. O fim de suas operações no aeroporto significa uma perda de R$ 57 milhões em ICMS de combustível para os cofres do Governo do Estado,” alertou, reiterando que está nos planos do aeroporto oferecer incentivos para as companhias aéreas que quiserem expandir o número de voos para capital baiana.
Julio esclareceu que, na matemática da aviação, cada voo diário doméstico gera, em média, 137.500 assentos que trazem 33 mil visitantes ao ano para o Estado que, por sua vez, geram R$27,2 milhões para a economia baiana.
Estiveram presentes representantes das secretarias estadual e municipal de turismo, da Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV Bahia), da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), da Associação Baiana de Jornalistas de Turismo (Abrajet), da Salvador Destination, da Petrobahia, dentre outros.